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Política Quarta-feira, 07 de Dezembro de 2022, 07:30 - A | A

Quarta-feira, 07 de Dezembro de 2022, 07h:30 - A | A

Golpe político

“Não aceitar os resultados das urnas é desqualificar o Brasil”, diz senador mato-grossense

Ele alertou que "a eleição acabou e precisamos pensar com racionalidade"

Rojane Marta & Edina Araujo/VGN

Favorável às manifestações pacíficas, que respeitam o direito de ir e vir, o senador por Mato Grosso, Carlos Fávaro (PSD/MT), em entrevista ao , em Brasília, condenou protestos golpistas e disse que não aceitar os resultados das urnas é desqualificar o Brasil e a Constituição Federal.

“Manifestação golpista eu não vou admitir, não vou admitir, a eleição foi legítima, a eleição é sobre o voto do cidadão soberano, não aceitar o resultado das urnas é desqualificar o Brasil e é desqualificar a nossa constituição. Então, tudo que for ordeiro, pacífico, isso não vai atrapalhar em nada sobre o andamento da gestão do presidente Lula”, destacou Fávaro, que faz parte da equipe de transição do novo Governo do Presidente Lula, na área de agricultura.

Indagado se o fato do agronegócio de Mato Grosso estar muito envolvido nessas manifestações contra o novo presidente Lula, poderá prejudicar a imagem do setor no cenário internacional, Fávaro afirmou que “tudo que defenderam ilegal, afeta a imagem”.

“Se você pega um membro da entidade trocando um tiro com polícia, afeta a imagem, infelizmente, isso é fato. Eu acho que direito a manifestação, ninguém precisa gostar de ninguém, ninguém precisa ser apaixonado pelo presidente Lula ou gostar do Carlos Fávaro, ninguém precisa gostar, mas, tem que respeitar as regras, respeitar as constituições, respeitar os poderes constituídos e as suas independências. Trocar tiros com polícias não é bom para imagem de ninguém, muito menos para uma entidade tão poderosa e tão forte como a nossa querida Aprosoja”, completou ao citar o caso do delegado suplente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Vilso Gabriel Brancalione, 25 anos, preso em 23 de novembro, suspeito de, em conluio com mais dois homens, furtar pneus, incendiar trechos da BR-163, em Nova Mutum (a 269 km de Cuiabá), e trocar tiros com a Polícia Militar.

Já sobre a manifestação da Aprosoja, de que ele (Fávaro) não falava em nome da instituição, o senador licenciado disse que: “a história fala por si”. “Minha fotografia está lá na parede com muito orgulho, dois mandatos reeleito a presidente, se eu fui reeleito é porque eu fiz um bom trabalho para os Mato-Grossenses, e fico triste quando a entidade hoje deixou a sua função de cuidar, de brigar e de lutar por políticas públicas voltadas ao agronegócio, e se politizou, achando serem os donos delas, acham proprietários e fazem dela movimentos políticos” ponderou.

Ao finalizar, Fávaro deixou uma mensagem ao agronegócio de Mato Grosso, frente aos conflitos antidemocráticos do Estado: “A eleição acabou e precisamos pensar com racionalidade. Eu sugiro que quem defende o presidente Jair Bolsonaro, e eu respeito, que faça uma reflexão dos pontos que não deram certo, se recicle e venha disputar eleição eleitoral de 2026 e democraticamente o Brasil decidir de novo. Agora, com racionalidade, vida que segue e vamos respeitar a democracia”.

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