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Política Terça-feira, 25 de Outubro de 2016, 10:49 - A | A

Terça-feira, 25 de Outubro de 2016, 10h:49 - A | A

acusações de Nadaf

Marcel nega participação, e acusa Nadaf de ser “mentor” de esquema na gestão Silval

Lucione Nazareth/ VG Notícias

Reprodução

Marcel

 

O ex-secretário de Fazenda do Estado, Marcel de Cursi, é reinterrogado na manhã desta terça (25.10) pela juíza da Sétima Vara Criminal, Selma Rosane Arruda, referente à ação penal oriunda da “Operação Sodoma I”. A solicitação de reinterrogatório foi feita pelo próprio réu diante das acusações do ex-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf.

Nadaf apontou Cursi como membro da suposta organização criminosa, chefiada pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB), que teria desviado recursos do Estado de forma fraudulenta. Os prejuízos ultrapassariam os R$ 13 milhões.

Segundo o ex-secretário, Marcel realizava auxílio intelectual para o grupo, tratando de criação de leis, decretos. Em algumas ocasiões, tinha que arrumar o dinheiro dentro da Secretaria de Fazenda (Sefaz) para atender aos interesses do grupo criminoso, disse Nadaf em sua delação premiada.

Depoimento – Marcel começa afirmando que não redigiu o termo de renúncia ao crédito do empresário João Batista Rosa, dono da Tractor Parts, delator na Operação Sodoma.

“Eu nunca redigi termo, nunca escrevi termo e nunca trouxe termo à vida. Documentos oficiais da Sefaz atestam a inexistência desse termo. Não está registrado nenhum termo de renúncia”, disse o ex-secretário.

Segundo ele, o empresário não tinha nenhum crédito a receber do Estado. “Ele (João Rosa), conseguiu, aqui no Estado, um financiamento do FCO para montar o centro de distribuição, mas aplicou o recurso na região sudeste”, declarou, ao apontar irregularidade no procedimento realizado pelo empresário.

Conforme Marcel, atualmente existe 14 processos contra Rosa tramitando no Estado por conta do débito com o Estado.

Cursi cita que um relatório foi encaminhado ao governador Pedro Taques (PSDB) e ao atual secretário de Fazenda, Seneri Paludo, apontando a suposta irregularidade no Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic), relacionado à empresa de João Rosa, e que nele consta o nome do servidor Valério Gouveia como a pessoa responsável pelo processo de concessão dos incentivos.

“Valério é funcionário de João Rosa”, denunciou o ex-secretário.

Atualizada às 11h11 - O ex-secretário disse que a renúncia ao crédito de R$ 2,5 milhões por parte do empresário foi realizado de forma consciente atestado pelo ex-secretário Pedro Nadaf.

“Eu não fiz nada. A minha participação foi negar. Que fez a orientação foi o senhor Pedro Nadaf. Ele que realizou o processo”, dispara Cursi.

Atualizada às 14 horas - Marcel de Cursi disse no depoimento que está disposto a firmar colaboração premiada, mas que não confessará aquilo que não fez.
Ele acusou que outros réus da ação penal originário da Operação Sodoma combinaram depoimentos dentro do Centro de Custodia de Cuiabá, com o intuito de preservar o patrimônio.

O ex-secretário garantiu que Nadaf mentiu durante seu depoimento no Ministério Público e também durante audiência com a juíza Selma Rosane, e que as mentiras ficam comprovados devido as inúmeras contradições nos depoimentos prestados.

Cursi afirma que jamais recebeu propina de empresários, e nem muitos menos de Pedro Nadaf para participar de supostas fraudes no governo do Estado. Ele ainda disse que não extorquiu o empresário João Rosa, e que o mesmo teria armado uma gravação contra ele (Cursi) para forjar uma suposta extorsão no valor de R$ 5 mil.

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