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Política Sábado, 05 de Agosto de 2017, 10:42 - A | A

Sábado, 05 de Agosto de 2017, 10h:42 - A | A

DELAÇÃO DE SILVAL

Maluf afirma que deputados não recebiam “mensalinho” no governo Silval Barbosa, e critica delações

Lucione Nazareth & Izabella Araújo/VG Notícias

Guilherme Maluf

VG Notícias

O deputado estadual e 1º secretário da Assembleia Legislativa (AL/MT), Guilherme Maluf (PSDB) negou que o ex-governador Silval Barbosa (PDMB) tenha pago “mensalinho” ao legislativo estadual quando o peemedebista estava à frente do governo de Mato Grosso. Além disso, o parlamentar defende que os Poderes tenham uma interpretação “harmônica” entre si das delações firmadas por pessoas envolvidos em escândalos políticos.

As declarações de Maluf foram direcionadas em resposta ao acordo de delação premiada de Silval Barbosa (PMDB), firmado com a Procuradoria-Geral da República (PGR). Na delação, Barbosa teria relatado pagamento de “mensalinho” para deputados estaduais que atuaram em sua gestão para garantir apoio.

Como evidência dos pagamentos, o ex-governador teria apresentado vídeos em que aparece alguns parlamentares estaduais recebendo o dinheiro em espécie. O “mensalinho” aos deputados girava em torno de R$ 80 mil.

Em entrevista à imprensa na manhã deste sábado (05), em Barra do Garças (a 515 km de Cuiabá), durante evento da “Caravana da Transformação” do governo do Estado, Maluf negou a existência de pagamento de “mensalinho” no governo Silval, e afirmou que o ex-governador tinha apenas “acordos políticos” com os parlamentares exemplificando a concessão de cargos junto ao governo do Estado.

O parlamentar apontou que Silval esteja denunciado o suposto pagamento ilegal aos deputados “apenas para se salvar”, e cobrou que o peemedebista apresente as “tais gravações” com deputados recebendo o “mensalinho”.

“Talvez tenha tido acordos políticos, que é diferente de mensalinho. Acordos políticos é favorecimento em cargos, emendas parlamentares, mas mensalinho não. As pessoas estão falando para se salvar. Para jogar responsabilidade sobre os outros. Vamos ver as provas que ele tem para apresentar contra os deputados da Assembleia”, declarou o tucano.

Ainda sobre a delação, o deputado disse que depende uma “harmonização” entre os Poderes na interpretação dos conteúdos extraídos dos acordos firmados com réus confessos de esquemas criminosos.

“Deve haver uma harmonização nessas delações. Muitas delas foram forçadas. Muitas delas foram mal negociadas. Muitas delas foram falseadas para ter benefícios. Essa harmonização tem que acontecer. Poder Judiciário acho que vai entrar em uma fase de discussão dessas delações. Até a Polícia Federal já está entrando na discussão dessas delações, e isso deve acontecer uma harmonização”, finalizou.

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