A prefeita de Várzea Grande Lucimar Campos (DEM) defendeu nesta sexta (19.06) mais união entre a baixada cuiabana para poder evitar o lockdown no município. A gestora acredita que medidas mais restritivas devem ser adotadas, mas, conforme ela, não deve chegar ao extremo em decretar o lockdown.
“Precisamos de união e falar a mesma linguagem, espero que juntos, possamos defender nossa população” enfatizou ao chegar na audiência de conciliação marcada pelo juiz da 1ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Várzea Grande, José Luiz Lindote, no Fórum do município. A reunião tem justamente o objetivo de encontrar um “meio termo”, a fim de não precisar decretar lockdown nos dois municípios.
A prefeita disse não acreditar que o aumento de casos da Covid-19 em Várzea Grande, bem como de óbitos que já contabiliza 63, estejam ligados a flexibilização dos comércios.
Segundo ela, o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 do município toma decisões com “muita responsabilidade, com base em números e estudos”. “Fazemos o que achamos que devemos fazer, a Secretaria Saúde de Várzea Grande está fazendo um trabalho muito grande, muito bom. Uma cidade de 300 mil habitantes tem um comércio e tem sua população que precisa trabalhar. Não é uma questão de tirar esse lado, nos temos que trabalhar, isso faz com que façamos uma flexibilização com ate coragem, pois precisamos pensar dentro de um todo” enfatizou.
Quanto ao lockdown, Lucimar reforçou: “acredito que precisamos de união de todas as partes, Várzea Grande está em um posicionamento muito ponderável, pois recebemos pessoas de todos os lados do país, não adianta fechar Várzea Grande e não fechar a baixada cuiabana, principalmente Cuiabá, precisamos de união para realmente ter um reflexo real e que a população tenha consciência para não passear, para que só saia de casa para ir trabalhar e quando realmente precisar, não pense que isso não pode chegar até você”, apelou a gestora.
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