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Política Quarta-feira, 16 de Setembro de 2015, 08:23 - A | A

Quarta-feira, 16 de Setembro de 2015, 08h:23 - A | A

Justiça convoca 14 testemunhas para depor em ação referente à Odebrecht

Entre as testemunhas arroladas estão cinco delegados e policiais federais

G1.com

A Justiça Federal do Paraná convocou 14 testemunhas, entre acusação e defesa, para depor em um processo referente à construtora Odebrecht, alvo da 14ª fase da Operação Lava Jato, nesta quarta-feira (16).

Os depoimentos serão prestados em três audiências marcadas para as 14h, 15h e 16h, em Curitiba.

Entre as testemunhas estão cinco delegados e policiais federais, entre eles Marcio Anselmo e Igor Romário de Paula, coordenadores da Lava Jato.

Ao todo, são treze réus neste processo. Entre eles estão o presidente da holding Odebrecht, Marcelo Odebrecht, preso no complexo médico, Alberto Youssef, detido na carceragem da Polícia Federal (PF), e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que cumpre prisão domiciliar no Rio de Janeiro.

A Odebrecht é suspeita de participar do chamado clube das empreiteiras, que se organizavam para fraudar contratos com a Petrobras, de acordo com o Ministério Público Federal e a Polícia Federal.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a Odebrecht e Andrade Gutierrez tinham esquema "sofisticado" de corrupção ligada à estatal, envolvendo pagamento de propina a diretores da estatal por meio de contas bancárias no exterior. As empresas negam.

As denúncias partiram de depoimentos de ex-funcionários da Petrobras, entre eles Paulo Roberto Cost. Além disso, de acordo com o juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações penais oriundas da Lava Jato na primeira instância, os delegados da PF e os procuradores do MPF apresentaram provas documentais significativas da materialidade dos crimes.

Assim como Marcelo Odebrecht, pelo menos 12 pessoas ligadas à empreiteira já são réus perante a Justiça Federal e respondem por crimes como organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro nacional e internacional.

CPI

Recentemente, Marcelo Odebrecht se recusou a falar sobre o processo judicial na CPI da Petrobras, realizada na capital paranaense, no dia 1º de setembro, mas respondeu a algumas perguntas dos deputados.

Ele negou a possibilidade de assinar acordo de delação premiada. “Para alguém dedurar, ele precisa ter o que dedurar. Isso não ocorre aqui", disse.

"Infelizmente, estou engessado... Até por respeito à decisão do Supremo Tribunal Federal, no que tange especificamente ao processo, já que existe um processo criminal em andamento, a gente fica impedido de falar sobre o processo. Espero que os senhores entendam essa situação”, disse Marcelo Odebrecht. Após 35 minutos, o executivo foi dispensado pelos deputados.

Inquérito suspenso

Está suspenso um inquérito da PF aberto para investigar um bilhete escrito por Marcelo Odebrecht para os advogados que continha a mensagem “destruir email sondas”.

Na avaliação da Polícia Federal, o bilhete era uma tentativa de eliminar provas da operação. Os advogados que representam Marcelo Odebrecht, por outro lado, afirmam que o intuito da mensagem era aniquilar o conteúdo, resgatando o histórico.

A decisão de suspender o inquérito sobre o caso foi tomada após a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) solicitar pedido de providência por violação de sigilo profissional.
 

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