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Política Segunda-feira, 19 de Fevereiro de 2018, 18:42 - A | A

Segunda-feira, 19 de Fevereiro de 2018, 18h:42 - A | A

decisão

Justiça afasta Luciane Bezerra do cargo de prefeita de Juara

Rojane Marta/VGNotícias

Reprodução

Luciane Bezerra

 

A prefeita de Juara, Luciane Bezerra (PSB), foi afastada de imediato do cargo por decisão judicial proferida pelo juiz Alexandre Sócrates Mendes, da 2ª Vara da Comarca de Juara nos autos da ação civil pública, proposta pelo Ministério Público de Mato Grosso.

Além de Luciane, a justiça afastou o secretário de Administração , Antonio Batista da Mota. Ambos afastamentos são pelo prazo de 180 dias.

A Justiça também decretou a indisponibilidade de bens, na ordem de R$ 129.710,36 mil da prefeita e do secretário municipal de Educação, Isac Pintor, e de Lourival de Souza Rocha, vulgo “Lorão Macarena”, que já foi vereador em Juara/MT por dois mandatos, presidiu a Câmara Municipal e também foi prefeito interino de Juara/MT no início do ano de 2013.

De acordo com a ação do MPE, os requeridos engendraram esquema para fraudar a licitação da reforma da Escola Pública Francisco Sampaio, no distrito de Paranorte. Além de direcionamento, o MPE afirma que a empresa vencedora do certame foi constituída em nome de terceiro “laranja” e que a obra começou antes mesmo do procedimento interno de licitação. Há também constatação de superfaturamento, já que o Ministério Público havia disponibilizado todos os materiais necessários para a reforma por meio de Termo de Ajustamento de Conduta.

“Outrossim, é possível extrair dos autos que toda a fase interna do procedimento de licitação ocorreu em um único dia (23.10.17), o que é humanamente impossível, sendo que um indício relevante, dando ainda mais verossimilhança à alegação de que a licitação foi, na verdade, uma grande fraude!”, destacou o magistrado, em um trecho da decisão.

Luciane Bezerra e Antônio Batista da Mota, conforme o MP/MT, também são acusados de estarem agindo concretamente de modo a inviabilizar a instrução processual, adulterando documentos públicos e coagindo servidores, inclusive com transferências imotivadas como forma de punição e obtenção de silêncio. Consta nos autos, que o processo licitatório foi realizado à revelia da Comissão de Licitação.

Na ação, o MP/MT acionou também: Cleirto Sinhorin, Leonardo Fernandes Maciel Esteves, Joaquim Tolovi Júnior, Meritawara Nibetad Baganha, Elizeu do Nascimento Silva;Flávia Cavichioli da Silva, a empresa “C. Cândido de Souza”; Claudinei Cândido de Sousa; Maikon Cleomir Brustolin, Dilson Pedro Banowski e o município de Juara.

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