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Política Terça-feira, 24 de Junho de 2014, 12:45 - A | A

Terça-feira, 24 de Junho de 2014, 12h:45 - A | A

Eleições 2010

Juiz do TRE-MT pede cassação do mandato de Júlio Campos por suposta compra de votos nas eleições de 2010; Defesa alega interesse pessoal do juiz

Conforme a denúncia, a compra de votos era “orquestrada” pelo filho do parlamentar, o pré-candidato a deputado estadual, Júlio Neto (DEM)

por Lucione Nazareth / VG Notícias

O juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), José Luiz Blaszak, votou, em sessão plenária nessa segunda-feira (23.06), pela cassação do mandato do deputado federal Júlio Campos (DEM), por suposta compra de votos e arrecadação ilícita de recursos de campanha – o Caixa 2 -, nas eleições de 2010.

Segundo denúncia do Ministério Público Eleitoral, o deputado teria comprado votos de eleitores no pleito de 2010, por meio de distribuição de vales compras e tickets de combustível. Conforme a denúncia, a compra de votos era “orquestrada” pelo filho do parlamentar, o pré-candidato a deputado estadual, Júlio Neto (DEM).

Durante a sessão plenária no TRE/MT, o relator do processo, juiz membro José Luiz Blaszak, em seu voto, pediu a cassação do mandato do parlamentar, a sua inelegibilidade pelos próximos oito anos e ainda o multou em 50 mil UFIR (em torno de R$ 53 mil).

Porém, durante o julgamento, o juiz-membro Samuel Dalia Franco Júnior, pediu vistas do processo e adiou o julgamento da ação.

Pedido de afastamento do relator – A defesa de Júlio Campos entrou na última sexta-feira (20.06) com um pedido de suspensão ao Tribunal contra o relator do processo, José Luiz Blaszak.

Segundo o advogado de defesa, José Patrocínio, o relator está deixando a cadeira do TRE para atuar como advogado eleitoral e por isso, o pleno do Tribunal deveria impedi-lo de atuar na ação contra Júlio.

Conforme a defesa, o voto do relator pode ser proferido não na forma como juiz-membro do TRE e sim já pensando em interesses de seus futuros clientes, que de acordo com Patrocínio, devem ser os políticos dos partidos da oposição dos Campos.

No entanto, Blaszak disse que estaria capacitado para julgar a ação contra o deputado e que procederia, como sempre procedeu, de acordo com o que determina o Regimento Interno do Tribunal.

Outro Lado – A reportagem do  VG Notícias tentou entrar em contato com o deputado Júlio Campos e com seu advogado, José Patrocínio, para falar sobre o julgamento e o pedido de suspensão de José Luiz Blaszak, mas até o fechamento da matéria não conseguiu falar e nem recebeu retorno do parlamentar, e nem de Patrocínio.

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