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Política Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2019, 09:25 - A | A

Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2019, 09h:25 - A | A

R$ 3,8 bilhões

Jayme diz que faz campanha com recursos próprios e critica proposta para dobrar fundo eleitoral

Rojane Marta/VG Notícias

O senador por Mato Grosso, Jayme Campos (DEM) criticou nessa terça (10.12), a proposta para aumentar o valor do fundo eleitoral. O aumento consta no parecer preliminar do relator-geral da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2020, deputado Domingos Neto (PSD-CE), aprovado em 04 de dezembro pela Comissão Mista de Orçamento (CMO).

A proposta prevê R$ 3,8 bilhões do orçamento para o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), ou seja, para financiar campanhas de candidatos a prefeituras e câmaras municipais nas eleições de 2020. A proposta do Governo Federal, alterada pelo Congresso, era de destinar R$ 2,5 bilhões.

Para Jayme é inacreditável que o Congresso aceite a proposta. “Num país que ainda tem alguns milhões de crianças fora das salas de aula, milhões de crianças que não têm acesso a creche, milhares de crianças, jovens e adultos que não sabem ler e escrever, lamentavelmente se encaminha para o Congresso Nacional uma proposta para que se possa aumentar o fundo partidário, que sai de 2 bilhões e vai para 3,8 bilhões. É inconcebível que o Congresso possa aprovar uma matéria dessas diante de milhões de brasileiros que ainda estão vivendo abaixo da linha da pobreza” disse.

Ainda completou que é necessário acabar com o fundo partidário. “Sou contra isso, literalmente. Nós temos que acabar com o fundo partidário e colocar esse recurso para mais educação, mais saúde, mais infraestrutura, mais geração de emprego e renda para o povo brasileiro. Por isso, eu quero aqui mostrar minha indignação não só pelo fato de que o Congresso tem que ter muita responsabilidade, sobretudo neste momento de crise em que nós temos quase 14 milhões de desempregados e se fala em aumentar o fundo partidário”.

O senador afirmou ainda ser o próprio financiador de suas campanhas políticas. “Eu, particularmente, quando faço minhas campanhas, faço com meu recurso. Se eu tenho; não tenho... Eu tenho que ter talento, capacidade, principalmente para levar uma mensagem que certamente o eleitor possa entender e interpretar que eu posso ser, de fato, um bom candidato e um bom representante” pontuou.

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