O senador da República, Jayme Campos (DEM) reconheceu que o transporte coletivo de Várzea Grande precisa melhorar e garantiu que não haverá aumento de tarifa, que atualmente custa R$ 4,10, enquanto à empresa União Transportes não colocar uma nova frota para atender a linha municipal. E justificou que o processo de modernização do transporte coletivo em ambas as cidades, Várzea Grande e Cuiabá foram prejudicados pela expectativa do “famoso e sonhado” Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
“Pode ter certeza, nenhum cidadão várzea-grandense vai ter um centavo de aumento de real na tarifa de ônibus se não colocar uma nova frota para atender a linha municipal. O ano passado foi entregue mais de 70 novos ônibus, tanto da linha intermunicipal, tanto da linha municipal. E tem o compromisso da aquisição de novos ônibus para o próximo ano”, disse o senador ao programa Opinião, na última terça-feira (28.07).
Ao justificar o retrocesso no processo de modernização do transporte coletivo, o senador enfatizou que especialmente os comerciantes da avenida da Feb, em Várzea Grande, foram os mais prejudicados: “Houve uma verdadeira falência generalizada do comércio”, declarou.
Questionado se vem cobrando uma solução, já que a competência é do Governo do Estado, Jayme ironizou dizendo que já vem cobrando - "há alguns anos" -, mas disse acreditar que o governador Mauro Mandes irá retomar as obras. Ele também foi questionado se os recursos de R$ 1,4 bilhão de ajuda aos Estados não poderia ser usado, Jayme defendeu: “Não foi destinado para o VLT e ele só tem parte desses recursos.”
“Eu espero e quero crer que o governador Mauro Mendes tenha todo interesse da execução dessa obra. Não tenho dúvida alguma, só que, os prazos estão exaurindo, já vamos para dois anos de Governo" disse o senador que logo avaliou: "Mas na pandemia é complicado e os recursos estão muito aquém do que ele tem em caixa”, justificou.
Jayme ainda lamentou dizendo que “colocaram o carro na frente dos bois”, ao adquirirem os vagões, antes de terminar a obra física: “Me disseram que dependendo da rampa os vagões não vão nem conseguir subir. E as dificuldades vão muito além disso, para você ter uma ideia, nós precisamos de 14 a 20 cabine de força para fazer o transporte via elétrico, vamos ter que colocar todo sistema de Várzea Grande, todo alimentador da Feb e aquilo tem 30 anos, aquilo não tem força suficiente para atender a demanda, tem que refazer tudo, vai milhões ali”, encerrou.
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