A Presidência do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (INDEA) teria sido a ‘gota d’água’ para que o deputado Dilmar Dal’Bosco rompesse com o Democratas.
Nessa quarta (24.06), Dal'Bosco entregou a liderança do Governo na Assembleia Legislativa, bem como, carta ao Diretório Regional dos Democratas, pedindo sua expulsão da sigla, a fim de preservar o seu mandato, em caráter irrevogável e irretratável por motivo de ordem pessoal.
Segundo fonte do oticias, Dal’Bosco já vinha demonstrando descontentamento, alegando desprestígio por parte do Governo do Estado – mas a exoneração do presidente do INDEA, Luiz Fernando da Silva Flamínio, ex-assessor de seu gabinete foi o ponto crucial para seu pedido de expulsão do Democratas.
A exoneração de seu “pupilo” ocorreu no final de maio deste ano, e o Instituto ficou sem presidente, contudo, conforme a fonte, Mauro Mendes está próximo de nomear uma indicação do vice-governador Otaviano Pivetta, o que irritou Dal’Bosco.
“Dal’Bosco se sentiu desprestigiado, pois ele tem bem mais influência na Assembleia Legislativa, como líder do Governo, do que o vice-governador. É ele quem consegue votos para aprovar todos os projetos que o Mauro envia para a Casa, e com a indicação de Pivetta, ele sentiu muito desconfortável”, revelou a fonte.
Diante da briga interna do DEM, a cúpula do partido está reunida neste momento no Palácio do Governo, com Mendes expondo os descontentamentos de Dal’Bosco. Participam da reunião com o governador, os irmãos Júlio e Jayme Campos, e o presidente regional do DEM, suplente de senador Fábio Garcia.
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