O Ministério da Saúde instituiu, nesta quinta-feira (08.05), a Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde, com a missão de monitorar e coordenar ações em todo o país diante de desastres naturais que afetam a saúde da população, como enchentes, ondas de calor, secas prolongadas e surtos de doenças relacionadas ao clima.
Segundo a pasta, a iniciativa visa garantir respostas rápidas e integradas do Sistema Único de Saúde (SUS) a eventos extremos. A nova sala vai operar com base em dados oficiais sobre clima e saúde, promovendo ações preventivas, planos de contingência, envio de equipes especializadas e articulação entre estados, municípios e órgãos federais.
Entre as responsabilidades da sala estão o monitoramento contínuo de riscos sanitários, a elaboração de relatórios técnicos, a divulgação de informações atualizadas à população e o apoio direto a gestores locais. A equipe também poderá sugerir o repasse de recursos emergenciais para estados e municípios em situações críticas.
A coordenação ficará a cargo do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador, que será responsável pela gestão das ações, exceto em casos de emergência ou calamidade pública de grande proporção. Nesses cenários, a gestão passará ao Departamento de Emergências em Saúde Pública, mantendo a articulação conjunta.
A sala será composta por representantes de várias secretarias do Ministério da Saúde, além de instituições como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). As reuniões ocorrerão semanalmente, com possibilidade de convocação extraordinária em formato híbrido.
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