O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, viu com naturalidade o inquérito civil instaurado pelo Ministério Público Estadual (MPE), por meio da 35ª Promotoria de Justiça do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público de Cuiabá, por suposto superfaturamento na aquisição de 24 ambulâncias. A compra no valor de R$ 5,6 milhões foi realizada por meio de contrato sem licitação em decorrência da pandemia da Covid-19.
“O Ministério Público propôs, tem que investigar, tem que ir a fundo. O Estado não tem nenhum problema com isso, às ações que um gestor faz estão ai, e têm que ser analisadas. Espero que o Ministério Público busque as informações necessárias. Não tem nada de errado, fizemos a aquisição num processo formal de contratação para atender a pandemia, as ambulâncias estão ai, funcionando, não me arrependo do que eu fiz, e eles então que auditem, para verificar se tem algo de errado, faz parte, nós estamos sujeito às observações dos organismos de controle, provavelmente alguém fez uma denúncia e o MP cumpre com sua função”, afirmou o secretário ao oticias.
Conforme o promotor Célio Fúrio, que recebeu a denúncia contra o secretário e a empresa CKS Comércio de Veículos Eireli, de Salvador (BA) contratada pelo Fundo Estadual de Saúde com dispensa de licitação pelo valor total de R$ 5.602.800,00, é apurado eventuais atos de improbidade administrativa e danos ao erário. Conforme a denúncia o valor de cada ambulância teria sido de R$ 233.450,00 quando na realidade os valores praticados seriam menores.
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