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Política Quinta-feira, 12 de Dezembro de 2024, 16:35 - A | A

Quinta-feira, 12 de Dezembro de 2024, 16h:35 - A | A

primeiros dias da gestão

Futura secretária afirma que setor da Saúde em Cuiabá está "caótico"

Futura secretária revelou que será preciso um "exército" para resolver as demandas do setor

Lucione Nazareth & Adriana Assunção/VGN

A futura secretária de Saúde de Cuiabá, a médica Lúcia Helena Barboza Sampaio, disse nesta quinta-feira (12.12) que o setor da saúde da Capital está “caótico”, e que será preciso um "exército" para resolver as demandas do setor. Conforme ela, a situação é tão crítica que a prioridade dos primeiros dias da gestão de Abilio Brunini (PL) será não “deixar morrer gente”.

Lúcia Helena Barboza e Abilio Brunini estiveram na tarde de hoje realizando uma visita técnica no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).

A futura secretária garantiu, em entrevista à imprensa, que vem recebendo dados técnicos da gestão Emanuel Pinheiro (MDB) sobre o setor da saúde e que o atual cenário é preocupante, principalmente na questão do setor de retaguarda, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Ela revelou que existe uma demora excessiva na manutenção de pacientes nestas unidades, ou seja, sem um encaminhamento imediato para outras locais mais bem equipados para fazer o tratamento adequado.

Conforme Lúcia Helena, a prioridade nos primeiros dias de gestão será fazer o sistema funcionar adequadamente, e principalmente “garantir que ninguém morra”.

“A situação é caótica. A gente vai ter de reorganizar um exército para reverter essa situação porque são muitos os pontos que estão em desacordo com aquilo que é ideal”, declarou a médica.

A médica falou que haverá demissões de servidores comissionados na Secretaria de Saúde em vários setores, e que dados técnicos apontam que nos primeiros meses da nova gestão não haverá desabastecimento de medicamentos e de insumos na saúde.

Ao final, ela comentou que pretende dialogar com o Governo do Estado na questão de investimentos na saúde em municípios do interior, para que desta forma reduza o número de pessoas que residem nesta localidade e venham para Cuiabá em busca de atendimentos.

“A gente atende um volume de pacientes vindos do interior significativo, números exatos são em torno disso, de 30% a 40%. A demanda sempre foi assim, para reverter isso temos que sentar e conversar com o Estado de maneira madura, e querer que o Estado nas cidades do interior e nos hospitais que estão sendo construídos também tenham capacidade de atendimento, como Cuiabá”, finalizou.

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