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André Maggi, filho do ministro, Blairo Maggi (PSDB) será ouvido nesta tarde pela juíza Selma, no processo criminal da operação Sodoma II.
Além do empresário, Samuel Maggi Locks, o arquiteto José da Costa Marques e o presidente da Câmara de Dirigentes Logistas (CDL), Paulo Gasparotto serão ouvidos em relação à compra de um terreno avaliado em R$ 13 milhões localizado na avenida Beira Rio, em Cuiabá.
A juíza não autorizou imagens das testemunhas.
Ao Ministério Público, o arquiteto afirmou que foi contratado por César Zílio em 2012 para encontrar uma área para construir um supermercado, mas pediu para que ele assumisse o negócio para que o nome dele não aparecesse, na época, por ser secretário de Estado.
Ao arquiteto, Zílio contou que venderia cabeças de gado para comprar o terreno.
Segundo ele, o negócio deu problema quando um cheque repassado pela venda foi rastreado pela polícia como um valor ilícito. "Disse para ele que queria saber o que estava acontecendo e que iria a polícia caso o problema não fosse resolvido", contou.
Ainda conforme Marques, ele firmou um contrato com pai de César simulando a venda do terreno.
Depois de desvendado o negócio pela polícia, Zílio o teria procurado para que ele assinasse um contrato em que constava como parceiro na compra do imóvel. "Eu me neguei participar do negócio, por tudo que veio a tona".
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