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Política Quinta-feira, 29 de Dezembro de 2022, 11:51 - A | A

Quinta-feira, 29 de Dezembro de 2022, 11h:51 - A | A

"TIRO CERTEIRO"

Fávaro “peita” Agro bolsonarista em Mato Grosso, defende Lula e é confirmado ministro da Agricultura

Fávaro que é presidente do PSD em Mato Grosso, precisou fazer muitos enfrentamentos ao longo de sua trajetória política

Adriana Assunção/VGN

Sem medo de “embates polêmicos” e “coragem para se posicionar”, o senador mato-grossense Carlos Fávaro (PSD) é escolhido pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quinta-feira (29.12) para comandar o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Com origens no agronegócio, Fávaro que é presidente do PSD em Mato Grosso, precisou fazer muitos enfrentamentos ao longo de sua trajetória política, sendo que a declaração de apoio ao petista o consagrou a função.

Fávaro precisou conquistar o próprio grupo para garantir o PSD na base de Lula em Mato Grosso. O senador sofreu na 'pele' o preço da decisão e precisou demostrar sua liderança, especialmente por pressões entre os aliados do governador Mauro Mendes (União). Isso porque, como candidato à reeleição, o governador contava com o apoio de Carlos Fávaro junto ao presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL).

Esse enfrentando também se somou a ala do Agro bolsonarista no Estado, neste caso, a maioria do seu próprio eleitorado. O cenário foi de “desavenças, bate-bocas, discórdias e críticas públicas”, que dividiram o grupo. Ainda, com a vitória de Lula, Fávaro segue enfrentando a resistência da Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil), ainda ligada ao presidente derrotado.

Já em 2018, Fávaro disputou uma vaga ao Senado, ficando na terceira colocação, derrotado por Selma Arruda (PSL) – eleita com apoio bolsonarista - e senador várzea-grandense Jayme Campos (DEM). Porém, em abril de 2020, ele assumiu após a cassação do mandato da senadora Selma Arruda pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e se efetivou até 31de janeiro de 2027 após ser vencer a eleição suplementar como o mais votado (25,97%) entre os 11 candidatos.

Fávaro também ocupou o cargo de vice-governador do Estado de Mato Grosso entre 2015 e 2018. Na época, o ex-vice-governador foi acusado pelos adversários de abandonar covardemente o Governo Pedro, Taques (PSDB) em 5 de abril de 2018. Contudo, o senador revelou publicamente que foi grampeado por Pedro Taques. Segundo ele, esse foi o motivo pelo qual renunciou do cargo de vice-governador.

Consta ainda da lista de embates polêmicos protagonizado por Fávaro, o apoio político ao empresário Flori Binotti (PSD), eleito prefeito de Lucas do Rio Verde em 2016. Com apoio de Fávaro, Binotti venceu o então prefeito da cidade e atual vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (PSB) com diferença de apenas 242 votos. Carlos Fávaro e Pivetta enfrentam uma "guerra política" em Lucas do Rio Verde, que teve revange de Pivetta em 2022. 

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