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Política Terça-feira, 04 de Dezembro de 2012, 09:15 - A | A

Terça-feira, 04 de Dezembro de 2012, 09h:15 - A | A

Várzea Grande

Ex-secretário de Saúde de VG diz estar tranquilo sobre compra de medicamentos e revela que deixou mais de R$ 3 mi em caixa

por Lucione Nazareth/VG Notícias

 

O ex-secretário de Saúde de Várzea Grande, Marcos José, disse em entrevista ao VG Notícias nesta segunda-feira (03.12) que está tranquilo referente à aquisição de medicamentos no período em que esteve à frente da pasta. Na última sessão ordinária da Câmara municipal, os vereadores protocolaram um requerimento na Casa de Leis, solicitando investigação referente à compra de R$ 6 milhões em medicamentos na gestão de Marcos, e que segundo os edis, nunca chegaram ao Almoxarifado do município.

De acordo com o ex-secretário, todas as compras de medicamentos realizadas pela Secretaria durante sua gestão, foram lícitas e ele possui todos os documentos que comprovam que os remédios chegaram ao Almoxarifado da Prefeitura. “Estou tranquilo sobre este assunto, porque todas as compras de medicamentos têm requisição, todas foram feitas processo licitatório, tomamos todos os cuidados necessários referente a isso, para chegar ao Almoxarifado”, disse o ex-secretário.

Marcos José destacou que tem notas que comprovam a entrada de medicamentos no Almoxarifado da Prefeitura e que a conferência da entrada dos remédios era feito por uma equipe, que tomava todo o cuidado na hora de conferir, ainda tinha outra equipe de controle interno da Secretaria que acompanhava todo o processo. Porém, não sabe precisar qual o valor total que foi gasto para a compra de medicamentos.

Ainda, segundo ele, caso os vereadores tivessem pedido os esclarecimento da compra de medicamentos de 2012, ele teria fornecido todos os documentos necessários que os legisladores precisavam. “Se eles tivessem pedido para mim o esclarecimento sobre a compra de medicamentos eu teria fornecido, mas eles não me solicitaram nada”, disse Marcos José.

O ex-secretário voltou a ressaltar que a falta dos remédios na rede de saúde se deve pelos atrasos do repasse do governo do Estado. “Nós estávamos fazendo o pedido de remédios para os fornecedores, mas pela falta do repasse do governo do Estado, não estávamos pagando eles, e os fornecedores por sua vez, apenas entregavam uma cota mínima de medicamentos, que durava apenas um final de semana, com isso, nós não conseguíamos fazer estoque de remédios”, relatou.

Em relação ao dinheiro em caixa da Secretaria de Saúde, que segundo o vereador Fábio Saad (PTC), o atual secretário Marcos Boró havia dito que a Secretaria não tinha nada em caixa, Marcos José declarou que deixou mais de R$ 3 milhões. “Quando deixei a Secretaria ficou em caixa mais de R$ 3 milhões, tenho todas as cópias de extratos que comprovam isso”, finalizou o ex-secretário.

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