O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) negou crise na Saúde da Capital, mas acabou sendo pego de surpresa com a decisão que autorizou a intervenção na Saúde Municipal. A decisão do desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Orlando Perri, nesta quarta-feira (28.12.12) foi divulgada em meio a coletiva de imprensa.
Minutos antes, Emanuel lembrava que outros gestores já enfrentaram greve na Saúde e na Educação, porém, sua gestão não enfrentou nenhuma
“Todos que nos antecederam enfrentaram greve na Saúde e na Educação, inclusive o maior deles, Dante de Oliveira. Eu nunca! Cuiabá não teve a paralisação dos serviços, a sociedade não ficou privada, não ficou prejudicada e os serviços continuam sendo prestados em todas as áreas da gestão. Não existe caos ou colapso sem paralisação de serviços e sem prejudicar a população”, disse o prefeito.
Não existe caos ou colapso sem paralisação de serviços e sem prejudicar a população
Pinheiro reiterou que a situação de “caos e colapso que não existe” e desafiou que façam uma visita nas unidades de saúde. “Enquanto estou dando entrevista, centenas de pessoas estão sendo atendidas, milhares, aliás, na rede básica, secundária e na terciária. Vai ao São Benedito, vai nas unidades, mais da metade já ampliei e reformei, vai às Policlínicas e Upas.”
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Uma das críticas do prefeito foi o argumento do Procurador-geral, José Antônio Borges, por apontar que os pacientes de Cuiabá tomaram caminho inverso. “Falaram para o promotor-geral de Justiça que sempre há pacientes do interior que vem para Cuiabá, agora, os de Cuiabá que vão ao interior. É pra cabá com o pequi do Goiás.”
Em meio a pressão, Pinheiro também anunciou o médico Guilherme Salomão como secretário interino da Secretaria de Saúde da Capital. Ele assume o lugar de Suelen Alliend que entregou o cargo nesta quarta (28).
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Porém, assim que foi informado sobre a decisão, o prefeito cancelou a coletiva e segue reunido com o setor na Prefeitura de Cuiabá.
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