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Política Quinta-feira, 18 de Julho de 2019, 09:34 - A | A

Quinta-feira, 18 de Julho de 2019, 09h:34 - A | A

GRAMPOS ILEGAIS

Em bate boca, cabo questiona motivo do promotor defender ex-governador

Larissa Malheiros/VGNotícias

VG Notícias

Cabo Gerson

 

O cabo PM, Gerson Corrêa, um dos acusados de envolvimento no caso das interceptações ilegais, indagou o promotor do Ministério Público, Vinícius Gayva, durante audiência na tarde dessa quarta-feira (18.07), o porquê dele defender o ex-governador Pedro Taques (PSDB), citado no decorrer do seu depoimento como participante do esquema denominado grampolândia pantaneira.

O acusado que confessou ter participado de todo esquema que envolvia escutas ilegais de adversários políticos e desafetos do ex-governador, disse que estranhava a manobra do tucano que ao saber do caso pediu para ser ouvido no Superior Tribunal Federal (STF), e o processo ficou parado mais de um ano nesta esfera judicial.

“Só estou achando estranho o senhor perguntar por que o governador fez manobra? É imoral e antiético subir o caso para o STF”, contestou.

O promotor discordou do réu e ouviu de Gerson que estava abismado com o comportamento dele em defender Taques. “O que me estranha e estou abismado é com você defendendo o ex-governador Pedro Taques. O senhor está defendendo claramente o ex-governador”, rebateu o cabo.

O promotor, por sua vez, disse que o cabo estava enganado e ele estava apenas defendendo as instituições. “Acho que você está enganado. Estou defendendo a instituição do Ministério Público, a instituição Gaeco, a instituição Constituição da República, basicamente é isso que estou defendendo. Não estou defendendo ninguém pessoalmente”, rebateu Vinícius.

Já o cabo disse que esperava estar enganado com a atitude do promotor e mencionou que faria uma reflexão sobre o comportamento do acusado.

O promotor, que vivenciou vários bate bocas durante o depoimento tanto com réu como também com advogado de defesa, questionou o juiz Marco Faleiros se o fato do réu rebater seus argumentos não era uma inversão.

“Veja bem, agora tem um Código do Processo Penal do réu. Ele criou um mecanismo agora de como deve se proceder na audiência. Eu estou achando, excelência, que deve se trocar de lugar. Colocar o réu, aí, presidindo a audiência e dizendo como a gente deve proceder e como não deve proceder. Ora, vamos lá! É uma inversão”.

 

 

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