O deputado estadual Thiago Silva (MDB), em entrevista à imprensa, garantiu que o MDB estadual não abandonou o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, afastado por suposta contratação irregular de 259 servidores com cunho político.
Segundo Thiago, o presidente estadual da sigla, deputado federal Carlos Bezerra - que não atende o nem à imprensa cuiabana desde a decisão que resultou no afastamento do prefeito -, garantiu que o cacique emedebista colocou o corpo jurídico da sigla à disposição de Emanuel.
“Em momento algum o Diretório abandonou o prefeito, a gente está à disposição para aquilo que estiver em nossa competência de ajudar. Sabemos que está no campo jurídico isso, e o que tem que ser feito é recorrer no campo jurídico. Então, não tem nada que ser feito. Isto o partido está dando total apoio e o que precisar, não sou presidente do partido, mas o deputado Carlos Bezerra nos confirmou que tem colocado a disposição do prefeito Emanuel”, destacou o deputado.
Questionado se o partido politicamente buscou entendimento com MPE, considerando que contratações temporárias é uma prática comum na administração pública, Thiago Silva alertou que a interferência fere a premissa da autonomia dos Poderes: “Cada Poder responde pelas suas ações, fazendo aquilo que pode ser feito através do campo jurídico. Então é o que está sendo feito”, declarou.
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Quanto a um possível enfraquecimento do prefeito Emanuel em uma eventual disputa ao Governo do Estado em 2022, Thiago declarou ainda não ser possível avaliar.
“Em momento algum ele colocou isso para o partido, em reunião para o partido. Então, eu acredito que só após o desenrolar disso tudo que vamos ter uma leitura de qual foi o impacto desse afastamento do prefeito. Então, a gente tem que aguardar a decisão jurídica”, declarou.
Já sobre um possível retorno do emedebista ao comando da Prefeitura de Cuiabá, Thiago acredita que Emanuel volta em breve: “Eu acredito que vai depender do corpo jurídico do prefeito para fazer o recurso, eu acredito que ele volta em breve. Então, a gente viu outras decisões, em outros Estados, que houve retorno do prefeito”, encerrou.
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