A deputada estadual, Janaína Riva (MDB), em entrevista ao 
nessa quarta-feira (15.03), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, disse que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) está “morrendo” na política devido aos escândalos que ele está, ou, já esteve envolvido, e vai acabar sozinho.
Janaína diz que amigo e companheiro é quem diz a verdade, independente da situação, e por isso, classifica que tem muitos “puxa-sacos” ao lado de Emanuel, que influenciam ele a pensar que a gestão está perfeita, que não condiz com a realidade. Ela afirma já ter vivido essa situação, e que quando o problema ficar maior, Emanuel estará sozinho.
A deputada também diz acreditar em uma possível prisão, devido às operações que aconteceram e que ainda irão acontecer na Saúde de Cuiabá.
“Todas essas operações na Saúde abrem margem para acontecer uma prisão, principalmente, quando ele sair da Prefeitura. Lá atrás, nós avisávamos sobre os cuidados a serem tomados, e a impressão que tenho, é que o prefeito Emanuel está cercado de ‘puxa-sacos’, que dizem para ele que está tudo bem, que as coisas estão maravilhosas, que ele é o cara. Mas, eu vivenciei isso dentro da minha casa, os ‘puxa-sacos’ vão embora e a pena vem, e ele vai pagar por isso sozinho. Essa minha fala é de alerta, talvez tardia, porque já aconteceram muitas operações, mas vejo que o verdadeiro amigo e companheiro é aquele que te fala a verdade”, diz Janaína.
Vivenciei isso dentro da minha casa, os ‘puxa-sacos’ vão embora e a pena vem.
A deputada diz ter impressão de que pessoas no poder ficam “cegas e surdas”, e afirma que diversos políticos tentaram intervir na situação e ajudar o prefeito, mas ele nunca aceitou ajuda. Ela conta que Emanuel poderia ter uma ótima carreira política, mas escolheu se manter nessa posição, e agora está sozinho.
“A impressão que temos quando a pessoa está no poder é que ela fica cega e surda. A situação dele é preocupante, todos tentaram ajudar na interlocução junto ao Governo, que seria muito melhor até para investimentos na Capital, tentaram ajudar em vários aspectos e ele sempre se colocou em uma posição de que não precisava da ajuda de ninguém. Como política, na minha visão, não é motivo de comemoração, e sim motivo de tristeza, porque é uma pessoa que poderia ter um futuro e uma boa carreira política, mas que aos poucos está “morrendo”, politicamente falando, com todos esses escândalos, não só na saúde, mas, principalmente, na saúde de Cuiabá”, disse.
Riva menciona que essa rixa política por parte de Emanuel está se tornando maior que os interesses do povo cuiabano, e que na sua opinião, ele deveria se oferecer para contribuir ao Governo, para assim, o Governo ajudar Cuiabá sem brigas. “No meu entender, existe uma rixa política, principalmente por parte do prefeito de Cuiabá, que acaba sendo maior que os interesses do povo cuiabano”, contou.
A deputada assegura que a população cuiabana precisa de ajuda, e que no momento, todos os parlamentares precisam estar dispostos para ajudar. Ela continuou dizendo que Emanuel se colocou em uma posição egocêntrica, por pensar mais em seus interesses do que na população que sofre em filas esperando um atendimento básico.
“O nosso papel agora é ajudar a população cuiabana. Vemos que o Emanuel não está preocupado em melhorar a situação, ele está preocupado em reaver o comando da saúde, eu acho que é muito egocentrismo, chegando a um ponto de não ser capaz nem de pedir ajuda. Mesmo sabendo que não é ele que está na fila esperando por um atendimento público”, afirmou.
Riva explicou que, no momento, é preciso ter a grandeza para entender que as operações para intervenção na saúde é para melhorar a qualidade de vida da população cuiabana. Ela conta que não é a melhor opção dentro do campo político, mas, foi a única forma de cuidar de quem necessita de ajuda e de cessar os escândalos.
“Temos que ter grandeza nesse momento e entender que o que foi feito é o que foi considerado por todos como o melhor para Cuiabá, politicamente, talvez não seja o mais adequado, mas é a forma que encontraram de cessar esses escândalos, o não pagamento de médicos, a falta de remédios. Não dá para olhar por cima de nós que temos o plano de saúde, temos que olhar na necessidade do pequeno”, finalizou.
Leia mais - MPF investiga suposta espionagem ilegal da Abin no governo Bolsonaro; PF também apura caso
Siga o Instagram do VGN: (CLIQUE AQUI).
Participe do Canal do VGN e fique bem informado: (CLIQUE AQUI).
