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Política Quarta-feira, 09 de Julho de 2025, 14:13 - A | A

Quarta-feira, 09 de Julho de 2025, 14h:13 - A | A

balanço

Cuiabá deve R$ 2,4 bilhões e parcelamento pode durar três anos; Câmara analisa

Dívida de curto prazo de Cuiabá chega a R$ 700 milhões, alerta Abilio

Lucione Nazareth & Angelica Gomes/VGN

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou nesta quarta-feira (09.07) que a dívida bilionária herdada da gestão anterior deve levar pelo menos três anos para ser quitada. O anúncio foi feito durante a apresentação do balanço dos primeiros seis meses de gestão, em evento no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Segundo Abilio, a Prefeitura acumula cerca de R$ 2,4 bilhões em dívidas, incluindo restos a pagar, retenções não repassadas e contratos que sequer foram registrados no orçamento — chamados de “dívidas não empenhadas”. Só nessa última categoria, são R$ 472 milhões.  

“Vamos precisar parcelar essa dívida em até três anos. Quem der mais desconto, recebe antes. Quem não der, entra em um parcelamento maior”, disse o prefeito.

Além disso, o prefeito revelou haver mais R$ 700 milhões em dívidas de curto prazo, para as quais não há orçamento previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA). Por isso, ele explicou que parte desse montante precisará ser parcelada. “Vamos conversar com o TCE sobre esses R$ 500 milhões não empenhados para ver como podemos incluir isso na LOA sem comprometer o orçamento de 2025. Talvez uma boa parte dessa dívida não empenhada entre na LOA de 2026”, detalhou.

Para tentar aumentar a arrecadação sem criar novos impostos, o gestor aposta na regularização fundiária, com a meta de legalizar imóveis ocupados para ampliar a base de contribuintes de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).

Abilio também informou que a Prefeitura vai enviar à Câmara Municipal um projeto para oficializar o parcelamento das dívidas e abrir negociação com as empresas credoras. “Não temos nem orçamento para pagar tudo de uma vez. Por isso, vamos renegociar e parcelar”, reforçou.

O prefeito voltou a criticar o governo federal por falta de apoio financeiro, citando a crise de dengue que colocou Cuiabá entre as capitais com mais casos do país. “Recebemos só R$ 1 milhão para enfrentar tudo isso. Precisávamos de R$ 15 milhões”, destacou.

Leia Também - Prefeito expõe dívida bilionária e acusa manipulação da LOA em gestões passadas

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