A aproximação dos Poderes foi o principal foco do discurso do conselheiro Guilherme Maluf ao tomar posse como presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), na tarde desta segunda-feira (16.12).
Agradecendo aos ex-colegas deputados que estavam presentes, Maluf citou a importância do Tribunal de Contas, mas enfatizou a necessidade de trabalhar em conjunto com os outros Poderes.
“Uma Instituição muito importante, que faz o controle das contas públicas, mas ele precisa trabalhar com os outros poderes, precisa travar com outros órgãos, isso é uma das nossas missões, nos aproximar das Instituições, dos municípios, para que a gente possa desenvolver um bom papel. O Tribunal de Contas pode contribuir muito com o Poder Legislativo, como já foi dito, nosso quadro é um quadro de colaborares excepcional, e podemos sim estar presente e trabalhando junto com o Poder Legislativo”, comentou.
Segundo ele, muitas pessoas ainda veem o Tribunal como um padrasto punitivo. “O Tribunal é considerado por muitos como um padrasto, que só quer multar, que só quer condenar, essa filosofia tem que mudar um pouco, nós precisamos trabalhar muito a questão preventiva, a capacitação dos gestores. Fiz a citação de termos um Tribunal moderno, que vai de encontro aos problemas, não foge dos problemas, mas que vai procurar se antecipar aos problemas”.
Ainda conforme o ex-deputado, ele assume a presidência com muita disposição e vontade de acertar. “Mais que o exercício do nobre cargo, trata-se da oportunidade de continuar a servir ao interesse público, como venha fazendo ao longo da minha vida, encaro esse desafio como mais uma etapa do caminho que construí ao longo das últimas décadas, degrau por degrau. Fui vereador por Cuiabá, fui secretário de Saúde, eleito deputado estadual por quatro mandatos”.
E acrescentou: “Nossa meta principal é assegurar a qualidade dos gastos e a eficiência das políticas públicas, que é o que todo cidadão espera e cobra cada vez mais. Esse tribunal está cada vez mais preparado para orientar e dar suporte técnico aos gestores municipais, ao Estado de Mato Grosso, exercendo sua função pedagógica sem perder de vista, o principal de perder de vista os gastos públicos”, concluiu.
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