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Política Segunda-feira, 15 de Julho de 2019, 10:09 - A | A

Segunda-feira, 15 de Julho de 2019, 10h:09 - A | A

Barriga de Aluguel

Cabo denuncia dois promotores por arquitetarem grampos ilegais

Larissa Malheiros/VGNotícias

Promotores Samuel Frungilo e Marco Aurélio Castro

Os promotores de Justiça, Marco Aurélio de Castro e Samuel Frungilo foram denunciados pelo cabo da Polícia Militar, Gerson Correa Júnior, de estarem diretamente envolvidos nos casos dos grampos ilegais, conhecido com "grampolândia pantaneira". Fato que consta no despacho do coordenador do Naco (Núcleo de Ações de Competência Originárias), Domingos Sávio, onde cita delação do militar feita em 16 de abril deste ano, e que não foi aceita pela órgão de investigação.

Segundo o cabo, os membros do MP teriam solicitado para que fosse feita uma pesquisa em cima das ligações relacionadas aos membros da família do ex-governador Silval Barbosa. “Com efeito no âmbito da Operação Ouro de Tolo, segundo o colaborador, os promotores de Justiça do Gaeco teriam solicitado-lhe que, na esfera, do portal Jud da Operadora Vivo, ele se valesse, de decisões judiciais alheias ao caso em perscrutação, para pesquisar os dados cadastrais e o histórico de chamadas dos membros da família Barbosa. Ademais, o principal decreto judicial para subsidiar as pesquisas, consoante afirmou , foi o mandado judicial da Comarca de Cáceres-MT, no bojo das Operações da PM”, diz trecho da versão de Gerson no despacho.

Ainda de acordo com Gerson, em março de 2015, logo após José Geraldo Riva (ex-deputado estadual), ter encerrado o mandato eletivo, foi instaurado um procedimento investigatório criminal , no âmbito do Gaeco, para apurar crimes contra a administração pública suspostamente praticados pelo ex-parlamentar, por servidores que integravam o seu gabinetes, além de empresários. E nesta ocasião, os promotores de Justiça, Marco Aurélio de Castro e Samuel Frungilo entregaram ao Gaeco uma relação de nomes (dentre os quais constava o da já parlamentar Janaina Riva), para que fossem checados perante as operadoras de telefonia quais os números dos terminais telefônicos eram utilizados por aquelas pessoas.

“No mês seguinte, abril de 2015, conforme declarou o interessado, por ordem do juízo da Sétima Vara Criminal da Comarca de Cuiabá ,as interceptações telefônicas foram realizadas, sem contudo atingirem os membros da família Riva, que não foram nelas incluídas”.

No entanto, o procurador destacou, em texto, que as informações, exatamente na forma que foi exposta pelo colaborador, já foram ventiladas em pelo menos dois procedimentos em curso. A citação dele está baseada na notícia crime cuja a noticiante foi a Ordem dos Advogados do Brasil e se encontra em trâmite perante o Tribunal de Justiça de Mato Grosso. “Registra-se que esses fatos já são objetos de instigação por parte do Ministério Público, sendo certo, portanto que as referidas informações aqui trazidas nada inovam, naquilo que já é de conhecimento da autoridade responsável pela apuração dos fatos”.

Outros pontos foram abordados por Gerson em sua tentativa de delação premiada, entre eles; 1º - O caso dos Grampos em Mato Grosso; 2º - Envolvimento dos promotores de Justiça Marco Aurélio e Samuel Frugilo ao supostamente determinar interceptação telefônica da deputada Janaina Riva por meio de "barriga de aluguel" na Operação Metastase (deflagrada em 2015); 3º - Sobre suposta ameaça então juíza Selma Arruda e sobre as Operações Arqueiro e Ouro de Tolo; 4º - Manipulação seletiva de áudios e vídeos em operações do Gaeco; 6º - Omissões de resultados do "Sistema Guardião"; 5º - Expedição de ordens de serviço realizados pelos promotores para reunir dados no intuito de dar regularidade; 8º - Falsificação de assinatura em ato circunstanciado de interceptação telefônica; 9º - Verba secreta no Gaeco.

 

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