O senador da República, Jayme Campos (DEM) informou que o presidente Nacional do DEM, ACM Neto, afirmou que a burocracia atrasou o pedido para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) criar o partido "União Brasil", legenda que é resultado da fusão DEM-PSL.
“Eu fiz a indagação de como está o encaminhamento dessa fusão DEM e PSL, que estava havendo um certo ruído na medida que alguns deputados do PSL não estavam acordados em determinados pontos, feito isso, o ACM Neto me garantiu que não tinha nenhum ruído, que a demora foi pelo fato de que não tinha sido registrado no cartório a ata da convenção. Ele está registrado, ele acha que, tendo em vista o recesso agora que dia 10, no máximo fevereiro está consolidado a fusão DEM e PSL, criando-se o União Brasil”, declarou o senador.
Questionado quais "ruídos" ainda precisavam ser solucionados, Jayme apontou que o comando da nova sigla em alguns Estados foram as principais dificuldades.
"Existem alguns problemas, você imagina unir o Democratas e o PSL, problemas regionais, quem vai comandar o partido no Acre, no Amazonas, isso existe, então tem que chegar numa conta para não gerar nenhuma insatisfação. Não adianta você ganhar 10 e perder 20, me parece que essa conta foi fechada em comum acordo, tornando-se razoável a participação de todos os companheiros, correligionários tanto do DEM como do PSL na composição dos futuros diretórios regionais”, declarou o senador.
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Sobre o comando em Mato Grosso, Jayme não garantiu se o atual presidente Fábio Garcia, possível candidato a deputado federal, continuará na função. A princípio foi conversado com a Executiva Nacional, que o comando ficaria com os Estados que possuem governador, ou seja, em Mato Grosso a tendência é que o comando continue com o DEM.
“Não sei se o Fabio Garcia vai continuar presidente, no União Brasil que é o 44 eu tenho certeza que vai ficar, até porque ele é aliado nosso, aliado do governador, nesse caso eu imagino que ele fica, agora se ele vai ser candidato eu confesso que não sei, até porque não vi até agora algumas ações de forma concreta daquele que possivelmente deseja ser candidato”, declarou.
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Indagado sobre as críticas à fusão feita pelo irmão, o ex-governador Júlio Campos (DEM), Jayme demonstrou entender o descontentamento, mas deixou claro: “Júlio é Júlio e Jayme é Jayme”
“Ele pode falar por ele, mas eu não vejo motivo, ele ficou meio insatisfeito pelo fato que a fusão foi feita e não houve, talvez por falta de tempo, talvez um contato ou um entendimento melhor, para o Júlio – ele é fundador do Democratas, do PFL – ele tem o direito também de ser ouvido e lamentavelmente não foi só ele, uma grande parcela de companheiros aliados nossos em todo território nacional que não foi ouvido”, declarou Jayme.
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