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Política Sábado, 14 de Junho de 2025, 20:00 - A | A

Sábado, 14 de Junho de 2025, 20h:00 - A | A

farra dos consignados

Barranco diz que CPI dos consignados não deve prosperar na AL: “Deputados não terão coragem”

Barranco acredita que restará apenas recorrer à mobilização popular

Gislaine Morais & Angelica Gomes/VGN

O deputado estadual Valdir Barranco (PT), que retorna à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) na próxima semana, se posicionou sobre o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) feito por seu colega de partido, deputado Professor Henrique Lopes. A proposta visa investigar a fraude nos empréstimos consignados dos servidores estaduais.

Segundo Barranco, Henrique pediu que ele desse continuidade ao processo. No entanto, o petista avaliou que, com a atual composição da Assembleia e o alinhamento da maioria dos deputados com o governador Mauro Mendes (União), é pouco provável que se consiga as assinaturas necessárias para abrir a CPI.

“Até hoje, a Assembleia nunca teve uma CPI para investigar o Governo do Estado. As que ocorreram foram de fachada e não deixaram legado algum, como a do leite e das telecomunicações”, criticou.

Ele citou a CPI das telecomunicações como exemplo de ineficiência. “Todos os problemas que justificaram sua criação permanecem. Ando pelo interior e não tem cobertura. Gastaram cerca de R$ 2 milhões e não resolveram nada”, disparou.

Para Barranco, CPIs que realmente tenham o foco de investigar o Poder Executivo não prosperam na ALMT. “Os deputados não terão coragem de assinar essa CPI que fará uma devassa e trará à tona quem são os verdadeiros responsáveis pelos desvios. São agentes públicos, não adianta negar. Eles lesaram milhões de servidores. Vai restar à Justiça apurar, talvez não com a rapidez de uma CPI, mas vão até o fim”, afirmou.

Barranco também comentou sobre a apresentação de um segundo pedido de CPI pelo deputado Gilberto Cattani (PL) no mesmo dia em que Henrique Lopes protocolou o seu. Para ele, trata-se de uma manobra para esvaziar o objetivo da investigação.

“É uma estratégia que já conhecemos. Apresentam um requerimento vago, que não se propõe a investigar os verdadeiros responsáveis nem o governo, apenas para dizer que não são contra a CPI. Depois, se ela começar a andar, eles retiram assinaturas para não prosperar, como já fizeram antes”, denunciou.

Diante desse cenário, Barranco acredita que restará apenas recorrer à mobilização popular e as vias judiciais. “Infelizmente, cabe a nós seguirmos denunciando, usando a tribuna, a imprensa e mobilizando os servidores públicos e as bases dos tribunais para cobrar na Justiça. Porque, sinceramente, no meu terceiro mandato, não tenho esperança de que qualquer CPI para investigar os desmandos de Mauro Mendes avance nesta Assembleia”, concluiu.

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