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A deputada estadual Janaína Riva (MDB), assumiu nesta quarta-feira (17.04) a Presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL), substituindo o deputado Eduardo Botelho (DEM), que se licenciou. Janaina se torna a primeira mulher a presidir a Casa de Leis.
Em entrevista coletiva, a parlamentar disse que é um momento histórico para o Estado e principalmente para fortalecimento e valorização no campo da política.
“Eu irei deixar cravado meu nome na história de Mato Grosso e desempenhar um bom papel. Passar para a sociedade que este ambiente preconceituoso, machista, ele não cabe mais em lugar nenhum e também não cabe na política do nosso Estado. É um momento das mulheres se sentirem representadas e valorizadas. Nós precisamos nos empoderar e mostrar que temos capacidade de contribuir muito mais com a política”, declarou Janaína.
A presidente em exercício explicou que uma das primeiras medidas será a retomada da negociação com a direção da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, para liberação de R$ 3,5 milhões ao hospital, que atualmente se encontra com as portas fechadas. Segundo a emedebista, o principal entrave para chegar a um acordo é a dificuldade em conversar com os membros da Diretoria do hospital.
“Nossa maior dificuldade é em relação a diretoria da Santa Casa e ao meu ver, a primeira medida a ser adotada seria uma intervenção que a diretoria ainda não concorda. Essa intervenção acho que a Prefeitura de Cuiabá deve realizar, mas tem dificuldade e por isso defendemos a participação do Ministério Público”, defendeu a emedebista.
Conforme a parlamentar, existem ainda pautas importantes a serem debatidas no Legislativo, como por exemplo liberação de recursos para Saúde e Educação no qual destacou que a Secretaria de Estado de Educação possui uma obrigação de investir R$ 350 milhões no setor, mas detém atualmente somente R$ 50 milhões em recursos.
Ao finalizar, Riva fez questão de negar qualquer acordo político com Eduardo Botelho para que assumisse a presidência da AL/MT e que a era “Riva na Assembleia” continuava, mas de uma forma mais leve e feminina.
“Agora é uma era Riva feminina, totalmente diferente do meu pai. Claro que se continua espólio político. Por trás desta era Riva tem vereadores, prefeitos, muitos apoiadores, que eu vejo que estão do lado de outras pessoas, por eu ser diferente do meu pai”, finalizou.
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