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Política Quarta-feira, 14 de Junho de 2017, 09:25 - A | A

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Liberdade

Aeronave e Fazendas estão entre os bens que Silval entregará à Justiça

Rojane Marta/VG Notícias

Ilustração/Reprodução

aeronave

Imagem meramente ilustrativa do modelo da aeronave

Para deixar a prisão, após um ano e nove meses de detenção, o ex-governador do Estado, Silval Barbosa (PMDB) se comprometeu em disponibilizar à Justiça mais de R$ 46 milhões em bens, além de, se comprometer em confessar suas condutas criminosas ao longo de sua vida pública.

Dentre os bens arrolados nos autos, que ficarão à disposição da Justiça, constam: uma aeronave VRX modelo EMB-810D, avaliada em R$ 900 mil, duas fazendas: uma de 4.114,9550 hectares, localizada em Peixoto de Azevedo, avaliada em R$ 33.144.381,55 e uma de 1.248,6647 hectares, também localizada em Peixoto de Azevedo, avaliada em R$ 10.497.101,23.

O ex-governador, se comprometeu ainda, a entregar um lote urbano localizado no município de Sinop, com dois mil e quinhentos metros quadrados avaliado em R$ 860 mil e um imóvel localizado nos lotes 1 e 2 Quadra 13 da rua Amsterdam, Bairro Rodoviária Parque, em Cuiabá, com edificação, avaliado em R$ 1.223.207,34.

No entanto, mesmo entregando os bens à Justiça, Silval terá obrigação de manter-se responsável pela manutenção e zelo, bem como pagamentos de IPTU e demais tributos ou taxas incidentes até a alienação dos imóveis.

“Em razão disso, pretende confessar suas condutas criminosas, além de oferecer para perdimento imediato bens avaliados em R$46.624.690,30, referentemente aos quais desde já autoriza a alienação, sem descuidar de sua obrigação de manter-se responsável por sua manutenção e zelo, bem como pagamentos de IPTU e demais tributos ou taxas incidentes até a alienação” diz decisão da juíza da Sétima Vara Criminal, Selma Rosane Santos Arruda, ao converter a prisão preventiva em domiciliar, com monitoramento eletrônico por meio de tornozeleira, proferida no final da tarde dessa terça (13.06).

Ainda, conforme a decisão, um dos motivos que ensejaram a magistrada a converter a prisão, seria possíveis ameaças que Silval vinha sofrendo no Centro de Custódia da Capital (CCC), devido boatos de que teria firmado acordo de delação premiada.

“O réu explica que em razão de sua nova postura defensiva e de boatos de que estaria negociando colaboração premiada tem se sentido inseguro no interior do cárcere, já que tem sido pressionado por pessoas as quais compromete-se a identificar futuramente, que temem ser citados em eventual celebração de acordo de colaboração premiada. Segundo SILVAL, além dele próprio, alguns familiares teriam sido pressionados em razão disso. Expõe que a partir de tais boatos, passou a sentir um clima de insegurança dentro do próprio estabelecimento prisional onde outras pessoas estão presas pelas mesmas Investigações. Aponta que sua postura colaborativa com a confissão e o esclarecimento dos fatos aliada à restituição imediata dos bens acima citados a título de ressarcimento ao erário retiram a necessidade da sua manutenção em situação de segregado” dizem trechos extraídos dos autos.

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