O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), confirmou em entrevista à imprensa nessa quinta-feira (15.05), que o contrato com a empresa responsável pelos radares de trânsito se encerra no dia 7 de julho, e não será renovado. Em reunião recente com a vice-prefeita Vania Rosa (Novo), secretária de Mobilidade Urbana (Semob), Abilio disse que foram discutidas mudanças importantes no modelo de fiscalização eletrônica adotado pelo município.
Segundo o prefeito, a atual empresa responsável será substituída por meio de licitação ou por adesão a uma ata já existente. A principal mudança será o fim dos chamados “radares caça-níqueis” — equipamentos escondidos e sem aviso prévio que, segundo ele, não estarão mais presentes em Cuiabá.
“Vamos trabalhar com lombadas eletrônicas, que possuem sinalização visível, display digital e contador de velocidade. Esse modelo foi sugerido pelo vereador Dilemário Alencar (União), e já está sendo usado em algumas regiões da cidade com bons resultados”, afirmou Brunini.
O gestor citou locais onde esses dispositivos já estão em funcionamento, como nas proximidades do Parque de Exposições, em frente à Escola Estadual Dom Pedro II (antigo Médici) e na Estrada da Chapada, próximo ao Mercado Paulista. “São pistas de alta velocidade, e nesses pontos o redutor visa salvar vidas”, explicou.
Brunini destacou que locais com alto índice de acidentes continuarão recebendo fiscalização, mas de forma clara e transparente. Ele mencionou áreas como o Contorno Leste e a avenida Dante de Oliveira, que já registraram vítimas fatais. “Onde houver risco à vida, haverá lombada eletrônica com sinalização visível. A intenção é preservar vidas”, reforçou.
Por outro lado, radares instalados de forma oculta serão removidos. Entre os pontos citados estão a região do Colégio Coração de Jesus, próximo ao bairro Dom Bosco, a Prainha e a área próxima ao restaurante Moitará. “Esses radares escondidos serão retirados. Na Miguel Sutil, todos os equipamentos terão display visível e serão devidamente sinalizados para que a população compreenda que a função é reduzir a velocidade, não punir de forma injusta”, concluiu o prefeito.
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