Até o momento, 14 pessoas foram presas, sendo 10 em Cuiabá e Várzea Grande, e outras quatro em Primavera do Leste (a 244 km de Cuiabá), onde foram queimadas uma viatura desativada da Polícia Militar e um veículo utilitário. Os suspeitos aterrorizaram a população na noite de ontem (10.06), incendiando ônibus e motos em Cuiabá e Várzea Grande.
"Todas as medidas necessárias foram adotadas. Colocamos força total, todo o reforço possível nas ruas, para inibir ações criminosas e trazer tranquilidade à população", assegurou o secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas
Entre eles, um detento da Penitenciária Central do Estado (PCE), Reginaldo Aparecido de Brito, o "RG", apontado como o mentor da onda de ataques.
Segundo o secretário, há indicações seguras de que "RG" é a liderança que determinou os ataques de dentro da unidade prisional. "Nós estamos apurando qual o formato de comunicação empregado, que certamente não foi único", disse Rogers Jarbas.
Outro preso foi Fabiano Halailthon Rodrigues Souza, o "Peruca". Ele é suspeito de participação no incêndio a um ônibus no ponto final do bairro Pedra 90.
"Nós estamos investigando todas as causas que levaram a isso. Temos algumas informações que estão sendo tratadas em âmbito de inteligência policial, já prendemos algumas pessoas e outras serão presas", afirmou o secretário.
Investigação - Desde a noite de sexta-feira (10.06), as forças de segurança pública seguem em investigação após os três ataques a ônibus registrados em Cuiabá e Várzea Grande. O reforço policial nas duas cidades se estenderá durante todo o final de semana.
A polícia investiga se os ataques seriam uma retaliação às consequências da greve dos agentes do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen-MT), que provocou a interrupção das visitas nos presídios e do banho de sol dos detentos.
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