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Polícia Quarta-feira, 06 de Agosto de 2025, 09:59 - A | A

Quarta-feira, 06 de Agosto de 2025, 09h:59 - A | A

Escola Carlos Hugueney

Justiça manda internar grupo que agrediu aluna em escola de MT

Polícia classificou o caso como tortura

Redação/VGN

A Polícia Civil concluiu a investigação do caso de agressão brutal sofrida por uma estudante de 12 anos dentro da Escola Estadual Carlos Hugueney, em Alto Araguaia, município a 415 km de Cuiabá, ocorrido na última segunda-feira (04.08). Quatro adolescentes, com idades entre 11 e 14 anos, foram identificadas como autoras das agressões e terão medida socioeducativa de internação, por determinação judicial.

O caso ganhou repercussão após a divulgação de um vídeo que mostra o espancamento, em que a vítima aparece sendo agredida de forma covarde e sem possibilidade de defesa.

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Grupo de alunos imitava regras de facção criminosa dentro da escola, afirma delegado

As investigações revelaram que as agressoras integravam um grupo organizado dentro da escola, com regras internas semelhantes às de facções criminosas. A vítima teria sido agredida como forma de “castigo” por descumprir uma dessas normas. Durante a sessão de violência, foi ameaçada a não chorar, sob pena de apanhar ainda mais.

Ao todo, dez pessoas foram ouvidas, incluindo as adolescentes envolvidas, seus responsáveis, a direção da escola e a vítima. As meninas confessaram as agressões e relataram que pelo menos outras quatro alunas já haviam sido espancadas anteriormente, também como forma de punição imposta pelo grupo.

Diante das provas, a Polícia classificou as condutas como análogas aos crimes de tortura e associação criminosa, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O relatório foi encaminhado ao Ministério Público.

Neste quarta-feira (06), a 1ª Vara de Alto Araguaia acatou o pedido e expediu mandados de busca e apreensão para internação das quatro adolescentes como medida socioeducativa.

A Polícia Civil informou que o caso continuará sendo acompanhado e que a escola será monitorada para evitar novos episódios de violência. O caso evidencia a urgência de uma atuação articulada entre escolas, famílias e poder público no enfrentamento da violência escolar.

 

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