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Polícia Terça-feira, 07 de Maio de 2024, 10:54 - A | A

Terça-feira, 07 de Maio de 2024, 10h:54 - A | A

Operação La Catedral

Diretor de cadeia pública e criminoso preso são alvos de operação em MT

Criminoso havia conseguido regalias após transferir dinheiro ao diretor da cadeia

Redação VGN

A Polícia Civil, em conjunto com a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Primavera do Leste, a 238 km de Cuiabá, deflagrou na manhã desta terça-feira (07.05) a operação "La Catedral", onde foram cumpridas 132 ordens judicias, entre prisões preventivas, buscas e apreensões, bloqueios de contas bancárias, além de sequestro de bens móveis e imóveis dos investigados.

Os mandados são cumpridos em cidades de quatro estados: Primavera do Leste, Paranatinga e Dom Aquino (MT); Uberlândia (MG); Rio Verde (GO) e Santana do Araguaia (PA).

Durante as investigações, foi verificado a existência de atividades ilegais entre pessoas presas e o diretor da cadeira pública de Primavera do Leste, Valdeir Zeliz dos Santos. A Polícia Civil descobriu o esquema de uma associação criminosa, formada para facilitar a movimentações de presos do complexo, entre dinheiros obtidos ilegalmente e lavagem de capitais por meio de empresas de fachadas, além de ofertar vantagens ilícitas a servidores públicos.

Para “lavar” os valores recebidos, os investigados precisaram usar o nome de terceiros e também de pessoas jurídicas para conseguir movimentar as quantias. Houve ainda compra de veículos e imóveis para dar aparência de legalidade ao dinheiro.

O líder do esquema criminoso, Janderson Lopes, que já estava preso, foi alvo de mandados de prisão preventiva, busca e apreensão, bloqueio de valores e sequestro de bens. Já o diretor da cadeia pública de Primavera do Leste, foi alvo de busca e apreensão, bloqueio de bens e afastamento do cargo.

Apesar de recluso, a Polícia Civil identificou que o criminoso tinha total liberdade para dar continuidade nas atividades ilegais. Mesmo preso, Janderson adquiriu um considerável patrimônio, entre aberturas de empresas, frotas de caminhões, imóveis em Cuiabá, Primavera do Leste e Poxoréu, e veículos luxuosos para ele e sua esposa, que também foi presa. Além disso, ele ostentava uma vida de luxo nas redes sociais.

A equipe de investigação apurou que o criminoso havia conseguido essas regalias após transferir cerca de R$ 20 mil, por intermédio de outras pessoas, ao diretor da cadeia pública. Além dele, outros presos também teriam feito pagamentos para poder realizar “trabalhos externos”.

Dados analisados do relatório de inteligência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) demonstraram transações realizadas, também, entre os próprios investigados, corroborando, assim, os vínculos típicos de associação criminosa.

Entre fevereiro de 2022 e novembro do ano passado foram feitas movimentações bancárias em valores que vão de 485 mil a 24 milhões de reais. Além das transações entre si, os investigados também receberam créditos e efetuaram depósitos em contas bancárias de presos ou familiares de presos.

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