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Penal Segunda-feira, 06 de Maio de 2024, 13:29 - A | A

Segunda-feira, 06 de Maio de 2024, 13h:29 - A | A

homicídio qualificado

MPE denuncia mãe e filho que invadiram casa e mataram idosos em MT

MP livrou marido da mulher que matou os idosos e pediu revogação da sua prisão

Lucione Nazareth/VGNJur

Inês Gemilaki, de 48 anos, e Bruno Gemilaki Dal Poz, de 28 anos, mãe e filho que invadiram uma casa e mataram dois idosos, em Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá, foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) por homicídio, com as qualificadoras de motivo fútil e recurso que dificultou a defesa das vítimas.

Além dos dois, o cunhado de Inês, Edson Gonçalves Rodrigues, também foi denunciado. Apesar do indiciamento por parte da Polícia Civil, Marcio Ferreira Gonçalves (marido de Inês), não foi denunciado pelo Ministério Público por participação no crime, sendo requerendo ainda a revogação da sua prisão preventiva.

Segundo denúncia assinada pelo promotor de Justiça, Álvaro Padilha de Oliveira, Inês Gemilaki, seu filho Bruno Gemilaki, juntamente com o cunhado, Edson Gonçalves, no dia do crime invadiram a casa de uma das vítimas, conhecida como Polaco, onde ocorria uma confraternização, e efetuaram disparos contra a residência.

“Como resultado da ação dos denunciados, Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo perderam a vida devido aos ferimentos causados pelos projéteis disparados por Inês Gemilaki”, diz denúncia.

Ainda conforme Álvaro Padilha, os disparos Inês atingiram José Roberto Domingos e Erneci Afonso Lavall, sendo que ela e os demais denunciados, “apenas não conseguiram ceifar a vida dessas vítimas devido a circunstâncias alheias à suas vontades”.

“De fato, o relatório de investigação policial e todos os elementos colhidos confirmam que os denunciados realizaram a execução devido a uma dívida de Inês Gemilaki com a vítima Enerci, referente a um contrato de locação. Isso porque a denunciada residiu em um imóvel de propriedade da vítima, que ajuizou uma ação de cobrança contra ela”, sic denúncia.

O promotor requereu a manutenção da prisão preventiva de Inês Gemilaki, Bruno Gemilaki e Edson Gonçalves Rodrigues sob alegação que "não houve nenhuma alteração fática que justificasse a modificação do decreto prisional". Além disso, pediu fixação de valor mínimo para reparação dos danos causados em favor dos familiares de Pilso Pereira da Cruz em R$ 1 milhão; Rui Luiz Bogo na ordem de R$ 700 mil; José Roberto Domingos e Erneci Afonso Lavall no valor de R$ 150 mil para cada um deles.

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