Os policiais militares da Rotam Jorge Rodrigo Martins, Wailson Alesandro Medeiros Ramos, Wekcerlley Benevides de Oliveira e Leandro Cardoso, réus por forjarem um confronto que resultou em um morto e um ferido em julho do ano passado, em Cuiabá, tiveram a liberdade provisória concedida nesta quinta-feira (29.05), por decisão do juiz Francisco Ney Gaíva, da 14ª Vara Criminal da Capital.
De acordo com a decisão, os PMs respondem pelo homicídio de Walteir Lima Cabral e por duas tentativas de homicídio contra Pedro Elias Santos Silva e Jhuan Maxmiliano de Oliveira Matsuo Soma. Eles também são acusados de fraude processual, porte ilegal de arma de fogo e organização criminosa.
A liberdade provisória foi condicionada ao cumprimento de medidas cautelares, entre elas: apresentação de relatório trimestral das atividades laborais com escala de serviço, proibição de contato com vítimas e testemunhas por qualquer meio, recolhimento domiciliar noturno das 20h às 6h e durante os dias de folga, salvo em casos de força maior ou comprovado exercício de trabalho.
Os policiais estavam presos desde 6 de março, quando foram alvos da Operação Office Crime – A Outra Face, deflagrada pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o assassinato do advogado e ex-presidente da OAB-MT, Renato Nery, ocorrido em julho de 2024. A motivação do crime estaria ligada a disputas por terras.
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