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Penal Domingo, 28 de Abril de 2024, 20:11 - A | A

Domingo, 28 de Abril de 2024, 20h:11 - A | A

armas registradas

Cunhada afirma que armas utilizadas no duplo homicídio pertencem ao filho da pecuarista, que reside no Acre

Segundo a mulher, as armas eram registradas no nome do estudante e não era para estar com a cunhada

Gislaine Morais/VGNJUR

A cunhada de Inês Gemilaki, identificada pelas iniciais J.F., 33 anos, declarou em depoimento que as armas de fogo utilizadas no duplo assassinato, ocorrido em 21 de abril, em uma residência em Peixoto de Azevedo, a 672 km de Cuiabá, pertencem ao outro filho da pecuarista, residente no Estado do Acre.

A depoente, esposa de Eder Gonçalves Rodrigues — um dos envolvidos na ação criminosa — afirmou também que as armas estavam registradas em nome do estudante, o qual as havia deixado aos cuidados de um amigo. Ela não soube explicar, porém, como as armas acabaram com a cunhada.

Segundo J.F., Márcio relatou aos cunhados que, após uma briga com sua esposa e temendo ser morto pela pecuarista, decidiu deixar [o objeto em questão] na casa de um amigo, que é advogado na cidade.

"Não sei quem possa ter passado as armas para Inês novamente. E pelo que sei, um homem que é corretor na cidade, pode ter ajudado minha cunhada a fugir", diz trecho do depoimento.

Quando questionada sobre o motivo pelo qual sua cunhada, juntamente com o filho Bruno e seu esposo Eder, invadiram a residência e cometeram o crime, J.F. afirmou que a cunhada já havia morado naquela casa alugada e que recebeu reclamações do proprietário, um homem identificado como Polaco, sobre os cuidados com a piscina.

Em seu depoimento, J.F. também relatou que a pecuarista descobriu que o proprietário do imóvel estava monitorando a residência por meio de câmeras de segurança. Ela decidiu desligá-las, uma vez que tinha o hábito de andar de calcinha e, ocasionalmente, nua, acreditando que o proprietário poderia tê-la visto nessas condições.

Após as câmeras serem desligadas, Polaco solicitou a devolução da casa e ingressou com uma ação judicial para cobrar possíveis prejuízos. No entanto, perdeu o processo, pois não conseguiu comprovar as condições do imóvel antes e depois da estadia de Inês.

Segundo ela, depois disse iniciaram-se as brigas e ameaças por parte de do proprietário do imóvel.

Leia também - Em audiência de custódia, marido da pecuarista nega participação no duplo assassinato em Peixoto de Azevedo

 

 

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