O vice-prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli, afirmou que a cidade enfrenta problemas estruturais graves no sistema de abastecimento de água e que ações emergenciais estão em andamento para corrigir a situação. Ele destacou que as redes de reservação e tratamento não são interligadas, o que compromete a distribuição em vários bairros.
Segundo Zaeli, o projeto para interligação das redes foi concluído na última semana e deve começar a ser executado ainda neste ano. “Hoje temos água suficiente, mas a falta de interligação e a baixa qualidade dos materiais utilizados nas adutoras geram 1.400 pontos de vazamento catalogados. Se aumenta a pressão, os canos estouram; se não aumenta, a água não chega”, explicou em coletiva à imprensa nessa segunda (21.07).
O município vai investir cerca de R$ 12 milhões na interligação das redes, outros R$ 6 milhões para substituir motores antigos e sem reserva, e entre R$ 10 e R$ 12 milhões para instalar hidrômetros, já que a cidade não possui medição generalizada. Nestes seis meses de gestão, segundo Tião, seis mil hidrômetros foram instalados.
Sobre o esgotamento sanitário, o vice-prefeito informou que a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que estava abandonada há 13 anos, foi retomada e deve começar a operar até 2026. No entanto, ressaltou que o município não tem condições financeiras para implantar toda a rede de esgoto, cujo custo estimado ultrapassa R$ 400 milhões. “A concessão pública é o único caminho para viabilizar o investimento necessário”, afirmou.
Zaeli disse que as medidas em andamento devem melhorar significativamente a distribuição de água até dezembro, reduzindo vazamentos e regularizando o abastecimento nas áreas mais afetadas.
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