O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que o Estado, assim como o Governo Federal, aguarda a regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para tratar sobre compra da vacina contra Covid-19. Segundo Mendes, a preferência dos laboratórios é atender os "Governo Federais e não os Governos subnacionais".
Mendes diz que Mato Grosso, em janeiro ou fevereiro, terá acesso à vacina conforme o Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde. “Estamos dispostos até comprar se for necessário, porém, precisamos da autorização da Anvisa, precisamos ter isso no mercado, precisamos ter disponível e a preferência dos laboratórios é atender os Governos Federais e nãos os Governos subnacionais (...). O Ministério deve disponibilizar, segundo ele, assim que a Anvisa liberar, muito embora ele comprou, muito embora vai ser entregue existe um procedimento ser cumprido pela Avisa - que é um órgão também do Governo Federal -, nós esperamos que esse trâmite seja mais rápido. Acreditamos que em janeiro ou fevereiro o Ministério estará distribuindo a todos os Estado e nós teremos condições de aplicar de acordo com os critérios já previamente definidos”, destacou o governador.
Mendes, na última sexta-feira (11) visitou o Instituto Butantan, en São Paulo, onde formalizou a intenção de comprar a vacina Coronavac, produzida pelo instituto em parceria com a empresa Sinovac. Segundo ele, intenção é adquirir a vacina Coronavac, caso o Governo Federal não disponibilize vacina contra a Covid-19. Na ocasião, Mendes afirmou que irá adquirir somente vacinas autorizadas pela Anvisa.
O ministro Eduardo Pazuello anunciou que em janeiro do ano que vem, o Ministério da Saúde recebe 15 milhões de doses da vacina desenvolvida por Oxford e AstraZeneca - das 100 milhões acordadas - já começam a chegar em janeiro de 2021 no país. Também foram anunciadas com a entrada no consórcio Covax Facility 42 milhões de doses. Ele também anunciou a intenção de comprar 70 milhões de doses da vacina da Pfizer/Biontech.
Eduardo Pazuello garantiu que qualquer vacina que comprove sua eficácia, segurança e tenha um registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) será adquirida pelo Governo Federal.
Já na última quinta-feira (10), a Diretoria Colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou as regras para a autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, de vacinas contra a Covid-19. No Brasil, quatro vacinas estão em testes de fase 3 - da Pfizer, a de Oxford, a da Johnson e a da Sinovac. Contudo, a autorização de uso emergencial não substitui o registro sanitário.
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