Várzea Grande já contabiliza 8.217 casos prováveis de arboviroses em 2025, conforme dados atualizados do Painel de Monitoramento do Ministério da Saúde nesta segunda-feira (04.08). Os números se referem às notificações registradas até o dia 2 de agosto e incluem casos de dengue, zika, chikungunya e vírus Oropouche.
A chikungunya é a doença com maior incidência no município, com 4.380 casos prováveis. O vírus já provocou 11 mortes confirmadas, enquanto outras 2 ainda estão sob investigação. O coeficiente de incidência é de 1.392,1 casos por 100 mil habitantes, o mais alto entre as arboviroses monitoradas.
A dengue aparece em seguida, com 3.833 casos prováveis, 3 mortes confirmadas e 1 óbito em investigação. O coeficiente de incidência é de 979,9. Embora a taxa geral de letalidade da dengue seja de 0,10%, os casos graves apresentaram letalidade de 100%.
Já a zika apresenta menor circulação, com apenas 4 casos prováveis e coeficiente de 1,3. Até o momento, não há mortes registradas por essa arbovirose em 2025.
O boletim ainda confirma um caso de infecção pelo vírus Oropouche em um homem entre 50 e 59 anos. O vírus tem ganhado destaque por provocar sintomas semelhantes aos da dengue e da chikungunya, como febre alta, dores musculares e mal-estar.
Apesar dos dados alarmantes, Mato Grosso segue sem registro de casos de febre amarela.
Em fevereiro deste ano, Várzea Grande já havia atingido nível de alerta 3 para dengue, com mais de 440 casos confirmados da doença e 277 de chikungunya. O cenário levou a cidade a decretar situação de emergência em saúde pública, medida que foi encerrada em junho.
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