Fabrício Manoel da Silva, 29 anos, está desaparecido desde 13 de julho em Nossa Senhora do Livramento, a 38 km de Cuiabá. Ele foi visto pela última vez no bairro Morro da Bela Vista, onde mora e trabalha. Desde então, a família busca informações sobre seu paradeiro e enfrenta relatos contraditórios sobre o caso.
A mãe de Fabrício, Nina, relatou ao que a ausência do filho tem sido dolorosa, especialmente para a filha dele, de três anos. “A filha dele pergunta todo dia pelo pai. Todo dia ela fazia chamada de vídeo com ele. Agora, fica perguntando o tempo todo onde ele está”, disse.
Fabrício trabalha em um sítio e, segundo relatos, foi visto pela última vez em um bar próximo ao campo municipal, onde bebia com o cunhado Marcelo, marido de uma das irmãs dele. “Ele disse que voltaria para o sítio com o pai, mas sumiu. O Marcelo alega que Fabrício foi ao banheiro e não voltou mais”, contou Nina.
A mãe relatou ainda que uma das últimas pessoas a ter contato com Fabrício foi a ex-companheira, com quem ele tem uma filha. Ela recebeu um áudio por volta das 23h30 do dia do desaparecimento. “Dá para ouvir uma música de fundo. A voz dele estava estranha. Depois disso, ninguém mais teve notícia”, afirmou.
Apesar de Fabrício possuir ficha criminal e estar monitorado por tornozeleira eletrônica, a família cobra empenho nas investigações. “Não durmo direito desde que soube do sumiço dele. A cada hora alguém me liga com uma informação diferente. Só quero saber se ele está vivo ou morto. Se estiver morto, quero o corpo para enterrar, para a filha dele poder se despedir”, desabafou Nina.
Fabrício tem tatuagens que podem auxiliar na identificação: o nome da mãe nas costas, o símbolo do Palmeiras com um porco na perna e os nomes dos irmãos nos braços.
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