A instalação da loja da Obramax – Atacado da Construção Ltda em Várzea Grande foi aprovada pelo Conselho da Cidade (Concidade), com exigência de contrapartidas que podem chegar a R$ 2 milhões. O empreendimento será instalado na avenida da FEB, esquina com a rua da Exposição, e funcionará no atacado e varejo de materiais de construção.
Conforme a Resolução nº 02/2025, publicada nesta quinta-feira (24.07), a empresa deverá construir um espaço público multiuso inclusivo e multissensorial (EPMIM), em local a ser definido com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Regularização Fundiária e Habitação (SMDURFH). Ou ainda, como alternativa, poderá revitalizar ruas do entorno e destinar R$ 1,5 milhão em equipamentos e materiais para o Departamento de Água e Esgoto (DAE).
A decisão foi tomada após reunião extraordinária do Concidade no dia 22 de julho, com base no parecer técnico da Câmara do conselho, que considerou o projeto compatível com a legislação urbanística e ambiental, desde que cumpridas as compensações previstas. O documento foi assinado pelo presidente do Concidade, João Nobres Neto, e pelo relator do parecer, conselheiro Carlos Jaime Fagundes da Silva.
O empreendimento pertence à Royal Brasil Administração, Empreendimentos e Participações Ltda., responsável por custear as medidas mitigadoras relacionadas ao Estudo e Relatório de Impacto de Vizinhança (EIV/RIV).
A Royal Brasil já esteve envolvida em polêmica no passado. Em 2009, durante a gestão do então prefeito Murilo Domingos (já falecido), a empresa adquiriu uma rua de 1.617 m² no bairro Vila Governador Ponce de Arruda, nos fundos da avenida da FEB, por R$ 23 mil, com anuência da Câmara Municipal e dispensa de licitação, amparada pela Lei 3.318/2009. Auditoria do Tribunal de Contas do Estado avaliou a área em R$ 2,5 milhões, apontando prejuízo ao município.
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