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Cidades Segunda-feira, 22 de Abril de 2024, 15:16 - A | A

Segunda-feira, 22 de Abril de 2024, 15h:16 - A | A

Eu deixei meu filho com saúde lá

Mãe pede justiça por filho morto em creche de VG: "Não morreu engasgado, derrubaram ele"

A mãe pede que os responsáveis pela instituição paguem pelo que fizeram

Gislaine Morais & Angelica Gomes/VGN

Emocionada, Karine Camargo, falou pela primeira vez com a imprensa sobre o ocorrido na última quarta-feira (17.04), quando seu filho, o pequeno Vicente Camargo, de apenas cinco meses, morreu enquanto estava sob os "cuidados" da creche Espaço Criança Feliz, localizada no bairro Jardim Marajoara, em Várzea Grande.

Na tarde desta segunda-feira (22), em frente a instituição onde o filho ficou por cerca de quatro dias antes da tragédia, Karine afirmou que Vicente não morreu engasgado com leite, como sugeriu uma das donas da creche para ela no Hospital Santa Rita. Segundo ela, quando pegou o filho no colo já sem vida, percebeu que ele estava com um roxo na cabeça.

Camargo questionou como seria possível um vômito causar traumatismo craniano e levar a morte da criança, assim como foi constatado no laudo do pequeno Vicente. Para ela, as responsáveis deveriam ser transparente e contar o que realmente ocorreu naquela tarde.

Karine disse ainda, que se recorda que uma hora antes do ocorrido sentiu um aperto no coração e chegou a mandar mensagem para saber se estava tudo bem com o filho, mas não teve retorno. Segundo ela, as 15h54 foi quando recebeu a informação que filho estaria dando entrada no Pronto-Socorro Municipal (PS/VG). No entanto, segundo ela, quando chegou na unidade de saúde descobriu que o filho não estava lá e logo recebeu a ligação de uma colega de serviço relatando que Vicente teria dado entrada no Hospital Santa Rita.

Karine contou que ainda no hospital e em estado de choque, quando gritava que o filho não havia morrido engasgado e que alguém teria o derrubado, ela ainda ouviu de uma das responsáveis pela creche que elas [cuidadoras] teriam avisado que Vicente estava doente, vomitando e ela [Karine] deveria ter insistido e levado o filho novamente ao Pronto Atendimento Médico.

“Eu disse que meu filho estava bem que eu tinha deixado ele com saúde naquele dia na creche, pois já não estava mais vomitando. Então eu estou hoje aqui em pé por conta do meu filho, eu quero justiça por ele. Vicente foi maltratado. Muitas mães aqui disseram que seus filhos também foram maltratados e ainda dopados nessa creche”, desabafou ela.

Indagado se as responsáveis pela creche teriam entrado em contato com ela depois do ocorrido e oferecido suporte, Karine disse que uma delas mandou mensagem perguntando se ela desejaria conversar, pois as proprietárias da instituição estavam dispostas a responder todas as perguntas, mas ela preferiu somente passar o contato da advogada, quem está cuidando do caso.

“Elas conversaram com a advogada e foi a mesma coisa, de que elas teriam dado mama para Vicente e colocado ele para dormir, e quando foram ver ele estava molinho e roxo e levaram para atendimento médico”.

Karine completou que em relação ao socorro foram várias versões, onde elas [proprietárias] disseram que foi alguém que passava pela rua que prestou socorro, depois foi o irmão de uma delas, depois o mecânico. Segundo Karine, a única coisa que deseja é a verdade sobre o que aconteceu dentro daquela creche na quarta-feira (17), que fez com que seu filho chegasse morto no hospital.

A mãe do pequeno Vicente, pede justiça, pede que os responsáveis pela instituição paguem pelo que fizeram com seu filho de apenas cinco meses de vida.

Entenda o caso - Vicente Camargo, de apenas cinco meses, chegou ao Hospital Santa Rita, em Várzea Grande, por volta das 16 horas de quarta-feira (17), já sem sinais vitais, de acordo com informações fornecidas pela diretoria da Unidade de Saúde. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), obtido pelo , Vicente morreu devido a um traumatismo craniano encefálico.

Outro lado - A reportagem do esteve in loco, mas nenhuma das proprietárias se encontravam na instituição que estava com as portas fechadas. O espaço permanece aberto para manifestação. 

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