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Cidades Quinta-feira, 18 de Abril de 2024, 16:15 - A | A

Quinta-feira, 18 de Abril de 2024, 16h:15 - A | A

queda e lesão na cabeça

Mãe relata caso semelhante ao de criança morta em creche de VG: "Essa mãe não teve a mesma sorte que eu"

A mãe disse que foi até a creche e questionou se Gabriel teria caído e disseram que não

Gislaine Morais/VGN

Consternada com a notícia da morte de Vicente Camargo, de apenas cinco meses, Gleice Martins, mãe de dois meninos que frequentaram a creche Espaço Criança Feliz, localizada no bairro Jardim Marajoara, em Várzea Grande, expressou seu pesar em sua página no Instagram. Neste desabafo, ela relata uma experiência semelhante vivida com seu filho Gabriel, de seis meses, destacando que, infelizmente, a história se repetiu, mas com um desfecho trágico para Vicente.

Vicente Camargo, de apenas cinco meses, chegou ao Hospital Santa Rita, em Várzea Grande, por volta das 16 horas dessa quarta-feira (17.04), já sem sinais vitais, de acordo com informações fornecidas pela diretoria da Unidade de Saúde.

Leia matéria relacionada"O bebê chegou ao hospital já sem vida. Tentamos reanimá-lo, mas sem êxito", afirmou um dos médicos

Gleice começou a narrar seu desespero no dia 19 de outubro de 2023, após buscar os filhos na creche Espaço Criança Feliz. Na tarde desta quinta-feira (18.04), em entrevista ao , Martins relatou que, após buscar os meninos e seguir para outro compromisso, uma amiga retirou Gabriel do bebê conforto e notou um inchaço na cabeça do pequeno. Ela tentou imediatamente contatar a escola, sem sucesso. Em seguida, enviou uma foto do inchaço via direct do Instagram à creche, mas não obteve resposta.

No dia seguinte, Gleice foi até a creche e questionou se Gabriel poderia ter caído, mas lhe foi negado qualquer incidente. Preocupada, decidiu levar o filho ao hospital. Após exames, foi constatado que Gabriel precisaria ser internado devido a uma lesão e necessitaria de avaliação neurológica. “Ficamos três dias no hospital, mas, graças a Deus, a lesão na cabeça de Gabriel foi apenas externa. Ele provavelmente caiu de uma altura de 30 cm, talvez do trocador”, explicou.

Gleice Martins contou ao que, na segunda-feira seguinte, confrontou a proprietária da creche com o laudo médico e comunicou a retirada de seus filhos da instituição, devido à falta de transparência após o acidente. “Expliquei que acidentes podem acontecer com qualquer um, mas que a omissão poderia ter resultado em consequências fatais para meu filho”.

A responsável pela creche se comprometeu a investigar o incidente e tomar medidas adequadas, incluindo a possível demissão dos envolvidos. “Tudo que eu queria era retirar meus filhos de lá. Hoje, revivo a angústia com o que aconteceu com Gabriel, mas, infelizmente, com um resultado trágico”, desabafou.

Gleice também recordou que seu filho mais velho, de três anos, reclamava frequentemente da creche e mencionava agressões por parte de uma das cuidadoras, mas na época ela atribuiu isso ao comportamento típico de criança que não queria frequentar a escola. Hoje, ela suspeita que algo mais grave ocorria.

Por fim, Gleice espera que seu relato e o trágico evento com Vicente alertem outras mães sobre a importância de vigilância e de não silenciar diante de situações suspeitas nas creches. Ela também lamentou não ter agido mais racionalmente na época, movida pela gratidão de seu filho ter sobrevivido. “Agora percebo que outras crianças poderiam estar em risco”, concluiu Martins, remoída pelo remorso.

Outro lado - Hannah, uma das sócias da creche, falou ao , que está extremamente abalada com o ocorrido, descrevendo como algo que jamais imaginou enfrentar. Ela afirmou não estar em condições emocionais para comentar mais sobre o assunto e aguarda o laudo do IML, ao qual ainda não teve acesso.

O advogado da creche, Rafael Andrade, informou ao , que escritório de advocacia está, de fato, representando Hannah, neste primeiro. No entanto, outro advogado, Luiz Sorino que seguirá no caso.

"Quanto à divulgação de informações, gostaria de esclarecer que nosso escritório segue um protocolo padrão. Não emitimos declarações públicas sem que tenhamos sido contatados previamente pela autoridade policial competente. Isso significa que, neste momento, estamos aguardando o primeiro contato das autoridades antes de fazer qualquer pronunciamento público.

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