Alunos do Curso de Medicina Centro Universitário de Várzea Grande (Univag), assinaram um manifesto de descontentamento em relação a falta de desconto na mensalidade neste momento de pandemia em decorrência do novo coronavírus.
Os estudantes justificam que com a pandemia e a necessidade de isolamento se estabeleceu não só uma crise de saúde, como também uma crise financeira. Eles alegam que o momento é delicado e requer alocação dos recursos mensais para a manutenção dos custos domésticos de primeira urgência.
Dessa forma, eles afirmam que o atual valor cobrado pela mensalidade do curso de medicina não condiz com o cenário enfrentado pela maior parte dos alunos e suas famílias, nem tampouco, com a “metodologia coercitivamente” aplicada (EAD). Simultaneamente a isso, não foi ofertado redução da mensalidade, mesmo com “drástica redução dos gastos pela instituição”.
Conforme a manifestação, há meses os alunos de medicina tentam negociar o valor da mensalidade, visto que os pais ou responsáveis pelo pagamento estão com dificuldade para trabalhar nesse período - e manter uma renda capaz de arcar com a mensalidade, que segundo ele, é “superfaturada”.
“Nessa crise, estudantes estão à beira de trancar a faculdade e responsáveis estão sendo submetidos a trabalhar de forma desumana para continuar pagando o valor integral, inclusive, profissionais da saúde pertencentes ao grupo de risco”, diz manifestação de alunos encaminhada ao oticias.
Os estudantes alegam que não há manifestação por parte da instituição sobre a demanda deles. “Simplesmente não dão resposta ou satisfação”.
Outro lado – Ao oticias, a Instituição respondeu por meio de sua assessoria, que o Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) suspendeu as atividades em seu campus no dia 17 de março deste ano, em cumprimento as determinações das autoridades governamentais e as regras de segurança sanitária para a pandemia de Covid-19. Ainda, segundo a nota, o Univag afirmou que desde o início estão garantidas as reposições das aulas práticas necessárias para o desenvolvimento de habilidades profissionais, tão logo o retorno seja autorizado.
A Intsituição esclarece que, desde o início da pandemia, o Univag tem mantido os descontos de pontualidade e bolsas/convênio para quem não consegue cumprir os prazos de pagamento. Está cumprindo também a lei estadual e oferecendo a possibilidade de flexibilização de pagamento de 10 a 30% do valor da mensalidade, em casos comprovados de perda financeira com a pandemia. O aluno impactado deve contactar a CAE e preencher formulário específico para esta demanda e apresentar documentação comprobatória.
Contudo, diz que igualar de uma maneira simplista a Educação Domiciliar ao EAD, só porque faz uso de tecnologia, e concluir que tem que ser mais barato - é equivocado e injusto com todos os professores e funcionários que estão se desdobrando para proporcionar a continuidade da formação profissional.
“Muito se fala do preço da mensalidade de um curso de Medicina, sem se compreender corretamente os motivos. Por exemplo: O curso de Medicina do UNIVAG trabalha o método PBL. No método tradicional, um professor leciona para 40/60 alunos. No PBL, a proporção é um docente para cerca de dez alunos. Em aulas práticas envolvendo atendimento é esta proporção é de um professor para cinco/seis alunos. Além disso, há custos com equipamentos laboratoriais, contrapartidas para estágios, entre outros. Conquistar Conceito Máximo de Qualidade no MEC custa, e muito”, justifica o Centro Universitário.
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