O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados deve apreciar na próxima terça-feira (22.10) a representação contra o deputado federal, Carlos Jordy (PSL-RJ), que chamou o Partido dos Trabalhadores de “partido dos traficantes”.
A declaração foi em agosto deste ano após um vazamento de uma liderança do PCC dizendo que na época em que o PT estava no Governo, o “diálogo era cabuloso”. “PT não é Partido dos Trabalhadores, não. É Partido dos Traficantes”, disse Jordy na época dos fatos.
Após isso, o PT ingressou com Representação acusando Carlos Jordy de “ataque indevido aos milhares de filiados e simpatizantes do PT e a seus deputados”.
Em sua defesa, o deputado afirmou que a denúncia não aponta qualquer conduta dele hábil a configurar quebra do decoro parlamentar.
“O que se verifica é que os representantes tentam é se utilizar no Conselho para um objetivo espúrio de calar vozes, uma vez que o apresentado não denota qualquer ato atentatório ao decoro, não há uma ação objetiva, clara, precisa apenas elucubração fértil de que a conduta da defesa proporcional à ofensa possa incorrer em quebra de decoro, sobretudo sem que haja igualmente do outro lado”, diz trecho extraído da defesa do parlamentar.
No pedido, ele requereu seja reconhecido imunidade parlamentar material, reconhecida a inépcia da Representação, no mérito pelo seu arquivamento por ausência de justa causa.
Na sessão da Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da próxima terça (22), o deputado federal Cacá Leão (PP-BA), relator da Representação, irá apresentar voto sobre a denúncia.
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