A Justiça de Mato Grosso condenou 13 integrantes de uma facção criminosa responsável por uma série de roubos, furtos, lavagem de dinheiro e corrupção na Grande Cuiabá. Segundo a Polícia Civil, o grupo era responsável por cerca de 90% dos roubos cometidos na Capital em 2015 e movimentou mais de R$ 1,6 milhão em apenas dois meses.
A sentença foi proferida nessa terça-feira (24.06), pela juíza Alethea Assunção Santos, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá. Apontado como líder da organização, João dos Santos Filho, conhecido como “Tom”, foi condenado a 10 anos de prisão em regime fechado. Odair Coelho Vas, apontado como comparsa de Tom, recebeu a mesma pena.
As investigações, conduzidas pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), começaram em 2014 e culminaram na deflagração da Operação Mercatore, em dezembro de 2015. Na ocasião, foram expedidos mandados de prisão, conduções coercitivas e buscas em imóveis residenciais, empresas e duas lojas no Shopping Popular de Cuiabá. Segundo a polícia, esses estabelecimentos eram usados para “esquentar” produtos roubados por meio da troca de etiquetas, prática comum na lavagem de dinheiro.
Entre os condenados também estão advogados, comerciantes e criminosos reincidentes. As penas variam de 1 a 10 anos de prisão, em regimes abertos, semiabertos e fechados, conforme a participação de cada um nos crimes.
Confira os principais réus condenados:
João dos Santos Filho, o “Tom” – 10 anos (regime fechado)
Odair Coelho Vas – 10 anos (regime fechado)
Felipe Figueredo Santos – 8 anos (regime fechado)
Anderson Marcelo da Silva – 6 anos (regime fechado)
Luiz Carlos da Silva – 6 anos (regime semiaberto)
Andrea Cristina Santos, Fábio José Prado Gomes, Bruna dos Santos Souza e Camila Figueiredo Santos – 7 anos cada (regime semiaberto).
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