Excluído dos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), em setembro de 2017, por decisão unânime do Conselho Pleno da OAB, e desde então sem poder advogar, o ex-vereador de Cuiabá João Emanuel Moreira Lima consta entre os procuradores oficiais da mãe de sua filha de pouco mais de um ano, em ação que tramita na Vara de Família e Sucessões da Comarca da Capital, que discute o inventário do fundador do Colégio Master, professor Milton Roberto Yoshinari, que morreu aos 63 anos, em 09 de março deste ano vítima de Covid-19.
João Emanuel perdeu o registro da OAB por falta de idoneidade moral para exercer a profissão, por ser réu em diversas ações criminais ligadas às operações Castelo de Areia, Aprendiz e Assepsia - que tratam sobre crimes de desvio de dinheiro da Câmara, lavagem de dinheiro entre outros crimes. O nome de João Emanuel aparece em procuração anexada aos autos com amplos poderes concedidos a ele e seu irmão Lazaro Moreira Lima e seu pai Irênio Lima.
A mãe da filha de João Emanuel foi casada no papel com o empresário, e estava separada dele, contudo, sem oficializar o divórcio perante a lei. O empresário também seguiu a vida e estava em outro relacionamento, inclusive retratado em suas redes sociais como “casado” com a nova pessoa e teria registrado em cartório a união estável com ela.
Contudo, dois dias após a morte do empresário, a ex-esposa, representada pelo escritório da família de João Emanuel, ingressou com inventário. A ação de inventário proposta pela ex, tramita em sigilo.
Já a atual, que acompanhou todo o tratamento e a luta do empresário contra a Covid-19, ao ingressar com inventário foi impedida, devido já constar um aberto.
O empresário não deixou testamento conhecido e/ou disposição de última vontade, apenas deixou bens a inventariar e não tinha filhos.
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