23 de Junho de 2025
23 de Junho de 2025

Editorias

icon-weather
23 de Junho de 2025
lupa
fechar
logo

VGNE Segunda-feira, 23 de Junho de 2025, 09:37 - A | A

Segunda-feira, 23 de Junho de 2025, 09h:37 - A | A

sobreviventes

Casal que sobreviveu a incêndio em balão relata momento da queda em SC

O acidente deixou oito mortos, quatro deles carbonizados

Redação/VGN

O engenheiro Victor Hugo Mondini Correa e a médica veterinária Laís Campos Paes estão entre os 13 sobreviventes do incêndio em um balão na cidade de Praia Grande, no sul de Santa Catarina, no sábado (21.06). O casal, que é de Curitibanos, no Oeste catarinense, saltou da estrutura em chamas e caiu em uma área de vegetação, o que amorteceu o impacto.

O acidente deixou oito mortos, quatro deles carbonizados e quatro em razão da queda. Segundo os sobreviventes, o fogo começou na cabine do piloto, no centro do cesto, cerca de dois minutos após a decolagem. Leia mais: Queda de balão que matou oito pessoas reacende debate sobre segurança no setor

“A lama amorteceu a nossa queda. A gente conseguiu evitar mais lesões por causa dessa lama”, afirmou Correa.

Testemunhas relataram que o balão estava instável desde o início do voo, que durou apenas quatro minutos. A Polícia Civil apura se o incêndio foi provocado por um maçarico. Também foi constatado que o extintor não funcionou. Diante das chamas, o piloto iniciou uma descida forçada e, próximo ao solo, parte dos ocupantes saltou.

“A gente só ia para trás, sentindo aquele calor forte e rezando para que aquele cilindro não estourasse”, contou o engenheiro.

O casal fazia seu primeiro voo de balão e relatou que, no início, não sabia se a instabilidade era normal. “A gente nunca tinha nem visto um voo antes, então não sabia se aquilo era comum ou não”, disse Laís.

A empresa responsável, Sobrevoar, informou que o balão estava regular, com licenças válidas. Segundo nota da companhia, o piloto era experiente e seguiu os procedimentos indicados para tentar salvar os passageiros.

As atividades de balonismo estão suspensas na região, conhecida como Capadócia brasileira, desde segunda-feira, 23. O local é um dos principais destinos do País para voos de balão.

Correa afirmou que o trauma será permanente. “Isso não vai sair da cabeça, não existe essa função de deletar. A gente vai, aos poucos, organizando a cabeça para poder seguir em frente, agradecendo por estarmos vivos, mas muito tristes pelas pessoas que não conseguiram.” (Com inofrmações do G1)

Leia também - Várzea Grande vai receber R$ 2,49 milhões para medicamentos no SUS

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760