A Justiça do Rio de Janeiro aceitou a denúncia do Ministério Público (MPRJ) e tornou o rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, réu por tentativa de homicídio qualificada. Ele e o amigo Willyam Matheus Vianna Rodrigues Vieira são acusados de atacar policiais militares com pedras durante uma operação no Complexo da Penha, no dia 21 de junho.
Segundo o MPRJ, Oruam e outros envolvidos jogaram pedras de até 4,85 kg contra os agentes de uma varanda a 4,5 metros de altura. Um policial foi atingido nas costas e outro precisou se proteger atrás da viatura. A Promotoria diz que eles agiram com intenção de matar (dolo eventual), tornando o caso ainda mais grave por se tratar de agentes em serviço.
Além disso, Oruam publicou vídeos nas redes sociais incitando violência contra a polícia. Por isso, a Justiça também expediu um novo mandado de prisão preventiva contra o cantor, já preso desde o dia 22 de junho.
Oruam já respondia por outros sete crimes: tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência qualificada, desacato, dano qualificado, ameaça e lesão corporal.
Defesa nega tentativa de homicídio
A defesa do rapper afirma que ele não tentou matar ninguém e que tudo será esclarecido no processo. Também acusa a polícia de abuso de autoridade, dizendo que Oruam foi agredido e ameaçado, e que a operação foi ilegal, com uso de carros descaracterizados e sem mandado judicial válido.
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