O funcionário público Edson Aparecido Campolongo confessou ter sido responsável por pelo menos 17 ataques a ônibus na Grande São Paulo. A informação foi divulgada pela Secretaria de Segurança Pública (SPP) nessa terça-feira (22.07), durante coletiva.
Conforme informado pelo g1, Edson foi preso sob suspeita de envolvimento nas depredações registradas nas últimas semanas. Ele é motorista há mais de 30 anos e trabalha na Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), onde atua como motorista do chefe de gabinete.
As investigações identificaram um veículo oficial do Governo – um Virtus branco – foi em várias cenas de ataques. “O carro estava em deslocamento diário entre São Bernardo e o Centro de São Paulo”, disse o delegado Domingos de Paula Neto, responsável pelo caso.
A polícia também confirmou que Edson Aparecido – que é bolsonarista – alegou ter cometido os crimes para “consertar o Brasil”, mas a motivação é tratada com desconfiança. O irmão dele, Sérgio Aparecido Campolongo, é apontado como participante de dois ataques e está foragido.
Na casa de Edson, foram encontrados estilingues, pedras e outros materiais utilizados nos crimes. Segundo o Deic, os ataques ocorreram em São Bernardo doo Campo, no Morumbi – zona sul da Capital e outros dois pontos. Em um dos casos, uma criança ficou ferida.
Desde 1º de junho, foram registrados 813 ataques a ônibus em 27 cidades da Grande São Paulo, a maioria nas zonas Sul e Oeste. A polícia investiga se há relação dos crimes com disputa entre empresas de transporte e grupos rivais no sindicato da categoria.
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