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VGNE Quarta-feira, 02 de Julho de 2025, 14:28 - A | A

Quarta-feira, 02 de Julho de 2025, 14h:28 - A | A

“Assassino silencioso”

Onda de calor na Europa deixa ao menos oito mortos

Temperaturas extremas forçaram o fechamento de escolas

Redação/VGN

Pelo menos oito pessoas já morreram na Europa por causa da forte onda de calor que atinge o continente. As temperaturas extremas forçaram o fechamento de escolas, cancelamento de atividades ao ar livre e até a suspensão de visitações ao topo da Torre Eiffel, em Paris.

A França registrou o mês de junho mais quente desde o início dos registros meteorológicos, em 1900. Na Capital, os termômetros chegaram a 42°C e, mesmo com leve queda nesta quarta-feira (02.07), a temperatura ainda alcançou 36°C. Mais de 2,2 mil escolas foram fechadas no país. Cerca de 300 pessoas foram atendidas com sintomas de insolação, e duas morreram — entre elas, uma menina de 10 anos.

Mortes também foram confirmadas na Itália, Turquia e Espanha. Neste último, os termômetros chegaram a 46°C em Huelva. Em Tarragona, uma criança de dois anos morreu após ser deixada por horas dentro de um carro sob o sol. Na região da Catalunha, dois moradores também perderam a vida durante um incêndio florestal que forçou o confinamento de 14 mil pessoas.

Portugal também enfrenta temperaturas recordes. A cidade de Mora, no Alentejo, bateu o recorde nacional para o mês de junho, com 46,6°C. A população sofre para lidar com o calor, especialmente à noite. “Estamos passando muito mal”, relatou Loli López, de 81 anos, moradora de Sevilha, na Espanha.

Na Alemanha, as temperaturas chegaram a quase 39°C em Berlim — mais de 15°C acima da média histórica. Algumas regiões decretaram o “hitzefrei”, medida que libera os alunos das aulas em dias muito quentes.

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) classificou a onda de calor como um “assassino silencioso” e alertou que o fenômeno está se tornando mais frequente e intenso devido às mudanças climáticas provocadas por ações humanas. “É algo com o qual teremos que aprender a conviver”, disse a porta-voz Clare Nullis.

Em Barcelona, autoridades ativaram protocolos de emergência, com distribuição de água para pessoas em situação de rua e envio de alertas por SMS. Já na Catalunha, um incêndio destruiu 6.500 hectares de plantações e três casas rurais. Uma coluna de fumaça chegou a 14 mil metros de altura. Mais de 500 bombeiros atuaram na contenção do fogo, que só foi controlado após uma tempestade.

Enquanto isso, as recomendações seguem as mesmas: manter-se hidratado, evitar exposição direta ao sol e seguir medidas preventivas — principalmente entre idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas.

Com informações da AP e AFP.

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