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VGN AGRO Sábado, 27 de Abril de 2024, 17:50 - A | A

Sábado, 27 de Abril de 2024, 17h:50 - A | A

SETOR MADEIREIRO

Setor florestal de Mato Grosso fatura US$ 104,6 milhões em negócios com 61 países

Esses resultados posicionam Mato Grosso como o quarto maior exportador de madeira do Brasil

Edina Araújo/VGN

Em 2023, as indústrias madeireiras de Mato Grosso negociaram com 61 países, totalizando US$ 104,6 milhões em vendas externas de produtos florestais. Os principais mercados foram os Estados Unidos (US$ 16,7 milhões), Índia (US$ 13 milhões) e China (US$ 11 milhões). Os produtos mais exportados incluem madeira bruta, serrada e perfilada, segundo informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

No primeiro trimestre de 2024, já foram faturados US$ 18,3 milhões com o embarque de 16,6 mil toneladas de madeira, conforme dados complementares do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Esses resultados posicionam Mato Grosso como o quarto maior exportador de madeira do Brasil.

O presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Ednei Blasius, relata que o acesso aos mercados consumidores, tanto internos quanto externos, vem sendo gradualmente ampliado. Para 2024, estão programadas representações do setor nos principais eventos nacionais e internacionais, ocorrendo em São Paulo e na França.

Ainda neste primeiro semestre, ocorrerá a 5ª edição do "Dia na Floresta" em Alta Floresta, que destacará a produção sustentável e incluirá uma rodada de negócios. No último ano, o Cipem representou o Brasil em eventos na China e na Índia.

"Mato Grosso possui 5,025 milhões de hectares de florestas manejadas e conservadas, produziu 7 milhões de metros cúbicos de madeira em 2022 e arrecadou R$ 66 milhões em impostos. O setor é vital para a economia do estado, sendo principal fonte de receita em diversos municípios e empregando 10 mil pessoas. O sistema de rastreamento da produção florestal, Sisflora 2.0, é considerado o mais eficiente do mundo, assegurando a procedência e a legalidade dos produtos", enfatiza Blasius. O Cipem reúne 8 sindicatos e 523 indústrias em 66 dos 141 municípios do estado, empregando 12.712 pessoas. "Nosso objetivo é avançar ainda mais no mercado, tanto no Brasil quanto no exterior", afirma Blasius.

De acordo com o presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Rogieri, uma das questões que impedem a fluidez no comércio de madeira nativa é a demora de até quatro meses para a liberação das mercadorias nos portos marítimos brasileiros. Como solução, propõe-se a utilização do Porto Seco em Cuiabá, facilitando também o atendimento aos estados do Norte. Aumentar o número de servidores nos portos é outra medida sugerida para eliminar obstáculos e acelerar os embarques internacionais de produtos florestais. "Solicitamos o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para normalizar as exportações", conclui.

Outra iniciativa de 2024 para desburocratizar e fortalecer o comércio de madeira nativa é o lançamento da Prática Recomendada ABNT PR 1020 - Manejo de Floresta Tropical Nativa, norma que promove o manejo florestal e é endossada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). "Isso garantirá maior segurança aos clientes ao adquirirem produtos rastreáveis e ecologicamente sustentáveis", destaca o presidente do Cipem. (Com assessoria).

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